Buenos Aires, 11 mai (EFE).- O colégio que funciona na sede do Independiente sofreu nesta sexta-feira uma ameaça de bomba que foi atribuída pela polícia a torcedores violentos e que obrigou a retirada de 1.400 alunos.
O incidente aconteceu em meio a um clima tenso entre os ‘barras bravas’ e o presidente do clube, Javier Cantero.
‘Uma voz masculina avisou que durante a noite seria colocada uma bomba que explodiria pela manhã’, afirmou à imprensa local o secretário administrativo do Independiente, Claudio Ciancio.
Os funcionários do time de futebol fizeram a denúncia nesta manhã, o que levou a brigada de explosivos da Polícia da província de Buenos Aires a evacuar o colégio para comprovar que não havia nenhum explosivo.
Os ‘barras bravas’ ameaçaram Cantero no último dia 3 para que o dirigente os deixasse guardar suas faixas e bandeiras no clube e fretasse ônibus para que viajassem para assistir às partidas da equipe fora de casa, mas o dirigente se negou a atender os pedidos.
É esperada ainda para hoje uma manifestação em apoio ao presidente do Independiente na sede do clube, assim como um protesto dos torcedores violentos. Desde sua chegada à direção do Independiente, em 2011, Cantero iniciou uma luta contra os ‘barras bravas’ e denunciou que até então não havia ‘vontade’ de lutar contra eles. EFE