Santiago (Chile), 22 nov (EFE).- O advogado do meia Jorge Valdivia, Carlos Castro, afirmou nesta terça-feira que os integrantes da seleção chilena não tinha proibição de ingerir bebidas alcoólicas em seus momentos de folga e que por isso não foi justa a suspensão ao atleta do Palmeiras e a quatro jogadores, no último dia 8.
‘Nenhum jogador me informou que havia alguma proibição do corpo técnico de tomar’, disse o advogado à edição eletrônica do jornal ‘El Mercurio’. Castro defenderá o ‘Mago’ quando o caso for analisado pelo tribunal de disciplina da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP).
O meia do Palmeiras, junto com Jean Beausejour, Arturo Vidal, Carlos Carmona e Gonzalo Jara, chegou bêbado e com 45 minutos de atraso ao treino da seleção. Segundo o técnico Claudio Borghi afirmou que os cinco se apresentaram ‘em estado inadequado’ à concentração, por isso foram punidos e foram cortados da relação para as partidas contra Uruguai e Paraguai.
No dia 8, os cinco atletas foram ao batismo de um filho de Valdivia. De acordo com o advogado, não foi chamada a atenção deles com relação ao consumo de bebidas alcoólicas.
‘É óbvio que se eu autorizo alguém a ir a um evento até as 22h, é normal que se beba um pouco de álcool. Para mim, isso é lógico’, declarou Castro.
Borghi apresentou nesta segunda-feira à ANFP seu relatório oficial do incidente, que foi entregue ao tribunal de disciplina para que o analise e decida que punição será aplicada aos ‘cinco do batismo’, como os jogadores vêm sendo chamados pela imprensa chilena.
Em cinco páginas, o treinador ratifica o ‘estado inadequado’ dos cinco, mas não faz juízos de valor sobre seus comandados, não atribui a alguns mais responsabilidade que a outros e não pede uma punição específica a eles. EFE