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Zezé Di Camargo diz que não houve ditadura militar no Brasil

Cantor afirmou em entrevista a Leda Nagle que o país viveu um ‘militarismo vigiado’ entre 1964 e 1985

Por Da redação
Atualizado em 13 set 2017, 11h09 - Publicado em 11 set 2017, 21h12

Zezé Di Camargo afirmou em entrevista à jornalista Leda Nagle no YouTube que não acredita que o Brasil tenha vivido uma ditadura militar entre os anos de 1964 e 1985. “Eu vou falar um absurdo aqui para você, as pessoas vão me criticar, jornalistas vão falar de mim, achar que sou um maluco. (…) Muita gente confunde militarismo com ditadura, todo mundo fala ‘nós vivíamos numa ditadura’. Nós não vivíamos numa ditadura, nós vivíamos num militarismo vigiado”, disse.

O cantor, que faz dupla com o irmão, Luciano, continuou, explicando o que ele entende por ditadura. “Ditadura é a Venezuela, Cuba com Fidel Castro e até hoje vive, Hungria, Coreia do Norte, China, esses são realmente ditadores. O Chile com o Pinochet. A Argentina também viveu isso. O Brasil nunca chegou a ser uma ditadura daquelas que ou você está a favor ou você está morto.”

Leda lembrou que houve prisões, confrontos e tortura durante os 21 anos da ditadura militar, mas o sertanejo rebateu. “Mas não chegou a ser tão sangrenta, tão violenta, como a gente vive até hoje, no mundo de hoje. Não dá para acreditar que muita gente ainda acredita que uma ditadura vai dar certo. Não quero isso jamais, mas eu imagino que o Brasil hoje precisaria passar por uma depuração. O Brasil até podia pensar no militarismo para reorganizar a coisa e entregar de novo, limpamos essa corja e está aqui o Brasil democrático de novo, como queria. Acho que o Brasil precisava passar por uma depuração dessas.”

Zezé também afirmou que se considera “politizado” e que já recebeu alguns convites de partidos para se envolver com a política brasileira. “Me considero um cara muito politizado. Não me imagino político, já tive convite para isso. Já conversei com alguns políticos e eles ficam impressionados com meus conhecimentos políticos do Brasil. Mas não tenho vocação. Eu quero ser politizado para exercer meu direito como cidadão.”

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