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XuChá é embalado por nostalgia e infância tardia

Evento aconteceu em São Paulo na madrugada deste sábado e contou com público majoritariamente de "altinhos"

Por Mabi Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 dez 2016, 09h05 - Publicado em 3 dez 2016, 08h49

A nostalgia era unânime entre as centenas de fãs da Rainha dos (não tão mais) baixinhos durante o XuChá, na madrugada deste sábado. O nome (inspirado no chá de Alice no País das Maravilhas com o Chapeleiro Maluco), esconde uma super produção, que trouxe de volta aos anos 1990 um Citibank Hall lotado de adultos fantasiados de paquitas, em busca da glória da infância tardia.

Entre chuvas de serpentinas, balões coloridos e papel picado, Xuxa passeou por sucessos que embalaram a infância de uma geração, como Ilariê, Vamos Brincar de Índio e Eu Tô Feliz. Meia hora antes do previsto, a artista saiu de sua nave espacial com um “X” na porta, e não cansou de repetir durante toda a apresentação o quão feliz estava. Entre uma música e outra, a Rainha dos Baixinhos se estendeu no falatório, e abriu espaço demasiado grande para outras atrações que não ela mesma, como as Paquitas, as Paquidrags (Drag Queens), Nany People e algumas projeções no telão.

Beatriz Gonçalves Tom viajou de Porto Ferreira (interior de São Paulo) para o XuChá, e se auto-denomina a fã número 1 de Xuxa. Com 21 anos, ela afirma “Eu faço tudo pela Xuxa”. Já Victor Vieira, 38, conta ao site de VEJA ter repetido a sétima série para ver a Xuxa: “Ou eu ia na prova de recuperação, ou na gravação do último Xou da Xuxa daquele ano. Eu escolhi a gravação e não me arrependo”.

Guilherme Carnaúba, 24, reafirmou o caráter saudoso da noite vestido em plumas amarelas, embalsamado em glitter e segurando pom-pons e o famoso “microfone de xuxinha”. “As crianças de hoje não têm ninguém que é o que a Xuxa foi para nós”, acredita ele. Os ídolos dessa geração são personagens e youtubers, não uma celebridade completa como é a Xuxa. Ela é uma showgirl — canta, dança, apresenta –, é como se fosse uma Madonna brasileira”.

Mesmo com os fãs já “crescidinhos”, Xuxa não deixou de se dirigir a eles como crianças. Ao menos, a cantora retomou as mensagens de paz, respeito e igualdade que, na opinião dos presentes, contribuíram para a formação de diversas pessoas. Além de ter no palco transexuais, o ballet não era formado apenas por casais heterossexuais, mas também homossexuais, que trocaram beijos.

Antes e depois da atração principal da noite, DJ Giordanna Forte e DJ Babi, respectivamente, transformaram a casa de show em balada, ao som dos melhores (ou piores) hits dos anos 1990 e 2000, misturados com sucessos atuais de Mayara e Maraísa, Ludmilla e Anitta. O pique dos fãs frente a sua “rainha” permaneceu inabalado durante toda a noite, com poucos deixando o local após a apresentação final de Xuxa, Lua de Cristal.

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