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‘Star Wars’ ganha um admirável episódio com ‘Rogue One’

Primeiro filme derivado da saga preenche lacuna da trama original com cenas épicas, roteiro redondo e antigos personagens em participações especiais

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 dez 2016, 09h33 - Publicado em 14 dez 2016, 09h00

Em uma galáxia muito, muito distante, um grupo de rebeldes improváveis completou uma interessante lacuna deixada pela saga Star Wars. Primeiro filme derivado da nova fase da franquia, Rogue One chega aos cinemas nesta quinta-feira com uma trama redonda e atraente, costurada por cenas de ação de enrijecer músculos e um delicioso resgate de elementos do passado que compõem a nostalgia pedida pelos fãs.

A trama acontece entre dois momentos históricos da série, os episódios III, A Vingança dos Sith (2005), e o IV, Uma Nova Esperança (1977). Enquanto o terceiro título mostra a ascensão do Império e o quarto ostenta a primeira grande ação dos rebeldes da Aliança, Rogue One é mais modesto e coeso, mas não menos grandioso. Seu trunfo está justamente em não ser responsável por deixar um gancho para alimentar uma futura franquia — seu futuro já foi selado.

Ambos os filmes se mesclam com o novo capítulo, que traz a participação especial de personagens como os robôs C-3PO e R2-D2, o senador e pai adotivo de Leia, Bail Organa (Jimmy Smits), e uma versão ressuscitada por efeitos especiais do vilão Tarkin (Peter Cushing, morto em 1994).

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O posto de protagonista da saga recai novamente sobre uma mulher. Jyn Erso (Felicity Jones) é a encarnação do termo Rogue (algo como ardiloso, astuto, em tradução livre para o português). A moça é filha de Galen (Mads Mikkelsen), engenheiro responsável pela construção da arma de destruição em massa Estrela da Morte. Ela é separada do pai pelo Império durante a infância, criada pelo extremista Saw Gerrera (Forest Whitaker) e aliciada pela Aliança com a promessa do reencontro familiar. Ao longo da jornada, outros insurgentes são agregados ao grupo que organicamente responde à liderança de Jyn.

Sem subterfúgios infantis como robôs e ursinhos guerreiros fofos, ou salvadores da pátria vestidos de jedis ou na forma de um guru verde, Rogue One é um filme de guerra maduro, feito para o público adulto, e com textura moderna, apesar de retrô. Resultado atingido pela ótica do diretor Gareth Edwards, que tem no currículo poucos filmes, mas imponentes: Godzilla (2014) e Monstros (2010).

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*** Abaixo, alguns poucos spoilers do novo filme.

Rogue One é relevante principalmente por explicar o motivo de uma arma tão indestrutível como a Estrela da Morte ter uma fraqueza tão ridícula que, ao ser atingida, no filme de 1977, leva todo o aparato do tamanho de uma pequena lua a explodir de ponta a ponta. O calcanhar de Aquiles foi implantado por Galen como vingança por ter sido afastado de sua família e obrigado a servir o Império.

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Já as cenas sobre como tal informação chega às mãos da Princesa Leia, logo no começo do episódio IV, servem mais como uma maneira de completar a imaginação de fãs e ressaltar a constante luta entre o bem e o mal: um lado formado por pequenos e corajosos sonhadores, enquanto o outro é encabeçado por homens que cedem à leitura errônea sobre poder e paz através da dominação.

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