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Seth MacFarlane apresenta ‘The Orville’, paródia de ‘Star Trek’

'A intenção de Seth é fazer uma homenagem', disse a CEO da Fox Television no lançamento para a imprensa

Por Da redação
10 ago 2017, 11h31

Enquanto os trekkers do mundo inteiro esperam ansiosos pelo lançamento da nova série derivada de Star Trek, a primeira em mais de uma década, um fã famoso está mais interessado em lançar torpedos ferinos contra a saga cult que completou 50 anos. A série de ficção científica The Orville, paródia idealizada por Seth MacFarlane, criador premiado de animações como Uma Família da Pesada, estreia duas semanas antes de Star Trek Discovery, e os críticos já percebem incríveis semelhanças entre as obras.

Para começar, a série, que entra na grade da Fox no dia 10 de setembro, lembra muito Star Trek: A Novação Geração, com exceção dos uniformes azuis. Quando foi apresentada na coletiva de imprensa da Associação de Críticos de Televisão, os jornalistas questionaram se a Fox não temia um possível processo. “A intenção de Seth é fazer algo que claramente presta homenagem a Star Trek“, explicou a CEO da Fox Television, Dana Walden. “Ele também recorda Além da Imaginação, série que examinava a condição humana no futuro, embora com histórias mais moralistas”, acrescentou.

Situada 400 anos no futuro, a criação de MacFarlane acompanha as aventuras da U.S.S. Orville, uma nave de exploração com uma tripulação que enfrenta as maravilhas e os perigos do espaço profundo, assim como problemas mais mundanos. Abalado depois de um divórcio difícil, o oficial da União Planetária, Ed Mercer, interpretado pelo próprio MacFarlane, finalmente consegue a chance de comandar sua própria nave. Determinado a provar seu valor, encara um revés de saída, quando tem designado como oficial para a sua nave, a ex-mulher, Kelly (Adrianne Palicki).

Ed também tem de lidar com uma tripulação de aparência estranha, incluindo Bortus, um alienígena de uma espécie que tem apenas um sexo, uma forma de vida artificial oriunda de uma sociedade de máquinas e uma criatura gelatinosa.

Não é apenas na premissa que The Orville tem similaridades com a cultuada Star Trek. Muitos dos membros da equipe são antigos colaboradores da série criada por Gene Roddenberry nos anos 1960, como o experiente produtor Brannon Braga, da Nova Geração, de 1990, e que também atuou como consultor criativo de três das quatro séries derivadas da original. A bordo também está Robert Duncan McNeill, que trabalhou em Star Trek Voyager, e Jonathan Frakes, que interpretou o comandante Will Riker, na Nova Geração.


Leveza

Embora tenha sua cota de piadas, a série está mais para uma “dramédia” do que para uma paródia escancarada à la S.O.S. Tem um louco solto no Espaço (1987), de Mel Brooks, como sugere o Departamento de marketing. “Como é um programa de uma hora de duração, não pode ser ‘kkkkk’ o tempo todo”, explicou MacFarlane, um trekker ardoroso e confesso. “Criamos uma ficção científica cômico-dramática. Deixamos espaço para a leveza que muitos programas de ficção científica não têm. Estamos tentando explorar um novo terreno.”

Seth Macfarlane em ‘The Orville’, série criada por ele com base em ‘Star Trek’ (Reprodução/Divulgação)

MacFarlane explicou ainda que queria fazer uma ficção científica de tom mais leve, acrescentando que nem toda obra tem de ser Jogos Vorazes, ou apresentar sempre um cenário de pesadelo. “Estou cansado de ver coisas sombrias e pessoas sendo mortas por comida”, desabafou. “Sinto falta do lado esperançoso da ficção científica. Agora, as coisas são muito pesadas.”

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Concebida em um período de programas mais leves, a série original de Star Trek era imbuída de um grande otimismo em relação ao futuro da Terra, mas, ao mesmo tempo, abordava temas delicados para sua época, como Guerra Fria, racismo e religião. Tanto que a série é considerada o primeiro produto de contracultura da TV americana e era elogiada por nomes de peso como Martin Luther King e Isaac Asimov.

The Orville deve alcançar um público maior do que “Discovery”, já que a Fox é um canal aberto. Discovery será exibido pelo serviço de streaming da CBS a partir de 24 de setembro, abrangendo um público mais específico.

“Acho que existe lugar para duas séries passadas em uma nave espacial. Sempre houve mais de dois seriados sobre policiais ao mesmo tempo no ar”, brincou o produtor-executivo de The Orville“, David Goodman.

(Com agência France-Presse)

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