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Sayad demite cerca de 150 funcionários da TV Cultura

Os cortes, apesar de não lineares, podem atingir 10% de todas as áreas da emissora

Por Da Redação
7 fev 2011, 15h57

O presidente da TV Cultura, João Sayad, levou a cabo a estratégia de reduzir seu quadro de funcionários já anunciada a VEJA em agosto passado e cortou 150 nomes da folha de pagamento da emissora. Segundo comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira pelo canal, a medida faz parte de “um projeto de reestruturação da emissora, adequando a grade de programação à capacidade instalada, redução de custos e investimentos em novos programas.” Sayad assumiu há sete meses o comando da Fundação Padre Anchieta, que é gestora da TV Cultura.

As demissões tiveram início em agosto, quando Sayad, além de explicitar seus planos de corte de pessoal, anunciou que encerraria os serviços terceirizados da fundação (gravações, por exemplo, para a TV Assembleia, TSE, Procuradoria da República e TV Justiça). Segundo Sayad, em 24 horas de programação, a TV Cultura só produzia 6 horas de conteúdo próprio, o que considerava muito pouco para o tamanho da folha salarial.

Segundo a TV Cultura, que não deixa claro se haverá novas demissões, a fórmula para desligar 150 funcionários foi baseada “nas propostas feitas pelos gestores de cada uma das áreas envolvidas”, e a comunicação da dispensa “foi feita individualmente a cada funcionário”. Os cortes, apesar de não lineares, podem atingir 10% de todas as áreas da emissora. A Fundação Padre Anchieta informou que “pagará integralmente todos os direitos rescisórios, valorizando e respeitando a dedicação e trabalho realizado na empresa por esses colaboradores”.

O grupo de 96 funcionários lotados na TV Assembleia, que corriam o risco de serem demitidos, serão absorvidos pela Fundac (Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação). O contrato de 15 milhões de reais, entretanto, está sob suspeita – foi feito sem licitação e o dono da Fundac, Alberto Luchetti, era até pouco tempo contratado da Fundação Padre Anchieta como Pessoa Jurídica. A mesma empresa já tem um contrato de 11 milhões de reais com a TV Câmara. Os funcionários da TV Assembleia tem exame demissional marcado para o dia 11, para mudarem de status.

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O sindicato dos radialistas estima que, agora, a TV Cultura esteja com cerca de 900 funcionários. Desde meados do ano passado, Sayad se concentra na reestruturação da emissora. Em julho, Sayad já havia afastado de suas funções executivos importantes da TV, como Gabriel Priolli, que era Diretor de Jornalismo. Ele alegou que Priolli não tinha o perfil adequado para o cargo na emissora, gerida pela fundação. “Foi escolha equivocada”, afirmou Sayad. Com informações da Agência Estado.

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