Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rumo à aposentadoria, Aerosmith faz show nostálgico em SP

Steven Tyler e companhia mostraram fôlego em apresentação que pode ser a última na cidade

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 out 2016, 08h23 - Publicado em 16 out 2016, 02h39

A banda americana Aerosmith já afirmou que quer se aposentar em breve, porém, não deveria. É o que prova o show da noite deste sábado, em São Paulo, em que Steven Tyler, no auge de seus 68 anos, embalou com energia e vigor 50.000 pessoas na plateia do estádio Allianz Parque.

Vestido com um casaco de paetês preto, assim como seu amigo (e desafeto) Joe Perry, Tyler entrou no palco pontualmente, às 21h, e já sacou do repertório a música Draw the Line – canção que dá título ao disco de 1977, de onde também sairia Kings and Queens, outra faixa a ser entoada na apresentação.

Ao longo do show, o vocalista e o guitarrista principal dividiram vocais, abraços e elogios que em nada lembram a crise vivida pelos dois em 2009, que quase colocou fim ao grupo. Ao que tudo indica, o passado ficou para trás, exceto no que diz respeito à seleção de músicas da noite.

Continua após a publicidade

A banda, completa com Tom Hamilton, Joey Kramer e Brad Whitford, preferiu intercalar hits antigos com canções quase desconhecidas, também de épocas distantes. Rebolados, solos de guitarra e figurinos extravagantes foram também elementos importantes para preencher as duas horas de apresentação.

Levantaram a plateia músicas como Love in an Elevator, Cryin’, Crazy e Livin’ on the Edge, composições que ilustram a fase entre fim dos anos 1980 e começo de 90 dos roqueiros. Enquanto faixas como Rats in the Cellar e Rag Doll, que datam de uma década antes, fizeram menos sucesso entre os paulistanos.

Continua após a publicidade

Fãs que queriam ouvir composições como Jaded, do disco Just Push Play (2001), ou Hole in My Soul, do álbum Nine Lives (1997), contudo, saíram do show desolados.  “Que pena, não ensaiamos esta”, disse Tyler após acompanhar a plateia, em um trecho a capela de Hole in My Soul. “Mas temos outra que vocês vão gostar”, consola o roqueiro, antes do hit I Don’t Want to Miss a Thing, trilha do filme Armageddon (1998), que chegou a concorrer ao Oscar de melhor canção original na época.

Depois de um bem aceito cover dos Beatles, de Come Together, e outra canção do fundo do baú, Walk This Way, os americanos deixaram o palco para retornar em uma despedida épica. Dream on e Sweet Emotion, dois dos primeiros hits do grupo, encerraram a noite, com direito a Tyler no piano, camisas que não cumpriam o papel de esconder peitorais e uma explosão de chuva de papel.

A banda ainda se apresenta no Brasil este ano, no dia 21, em Olinda. Os quase aposentados também estão confirmados para subir ao palco do Rock in Rio 2017.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.