Romance dá o tom da festa de lançamento da novela ‘A Lei do Amor’

Festa de lançamento de novela da Globo ou de bodas? Um desavisado que passasse pela Casa das Caldeiras, na Zona Oeste da capital paulista, na noite desta terça-feira, poderia confundir uma coisa com a outra. O evento que apresentou à imprensa a próxima novela das 9 da emissora, A Lei do Amor, que estreia na segunda-feira que vem no lugar de Velho Chico, foi tomado pelo romance que parece impregnar a trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.

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O ambiente foi decorado em tons de vermelho e a ideia de amor podia ser vista em cada detalhe, dos copos desenhados com as letras A, M, O e R (sim, a Globo em momento SBT) aos enormes telões que exibiam fotos de casais apaixonados e famílias. Flores, canapés cor de rosa, frases românticas projetadas sobre uma das pilastras do local e outras escritas com hand lettering — técnica de desenhar letras de maneira livre, sem um padrão — dominaram o evento. As bebidas e os quitutes servidos na festa, além da cor vermelha, receberam nomes como Irrevogável (drink de vodca com amêndoas, limão siciliano e orange bitter) e Inesquecível (espumante e néctar de morango).

Tudo isso para mostrar que o grande tema do próximo folhetim é mesmo o amor, principalmente aquele entre os protagonistas Helô (Isabelle Drummond/Cláudia Abreu) e Pedro (Chay Suede/Reynaldo Gianecchini). Ela de família humilde, mãe doente e pai alcoólatra e ele de origem abastada, filho do poderoso Fausto Leitão, prefeito corrupto da cidade fictícia onde se passa a trama, São Dimas. Eles se conhecem e vivem uma história que é interrompida por uma armação de Magnólia (Vera Holtz), madrasta de Pedro para quem a moça não o merece.

Mesmo sendo alvo de uma armação da própria família, Pedro não se vitimiza, segundo seu intérprete na segunda fase da novela, Reynaldo Gianecchini. “Ele é um mocinho ativo, não é sofredor, ele vem para brigar com a família”, conta. O personagem é um velejador que passa muito tempo fora do Brasil após se separar de Helô — para Gianecchini, esse período foi usado pelo protagonista para fazer muitas reflexões. “Ele ficou anos fora do Brasil, viveu no mar, tem um silêncio nele. Ele busca muito o bem-estar do meio-ambiente e da sociedade onde vive.”

Já Helô, na segunda fase, vinte anos depois, vai deixar de ser a moça simples do interior, de acordo com Cláudia Abreu. “A Isabelle (Drummond, que vive a personagem na primeira fase) é uma grande amiga, é minha terceira novela seguida com ela. Foi muito bom esse trabalho em parceria, houve muita cumplicidade, a gente trocou muitas ideias para dar uma unidade à Helô dos dois períodos. Mas, vinte anos depois, ela se transformou, amadureceu. Morou na capital, virou dona de uma galeria de arte, ficou mais sofisticada. Só que o essencial ficou, que é a simplicidade.”

Depois de descobrir que sua separação de Helô foi fruto de uma armação de Magnólia, Pedro vai tentar reconquistar a amada, mas vai bater de frente com o atual marido da ex, Tião Bezerra (Thiago Martins/José Mayer), um empresário malvado que vai se tornar a nova pedra no sapato do casal protagonista.

O folhetim ainda tem nomes como Thiago Lacerda, Camila Morgado, Grazi Massafera, Isabella Santoni, Ricado Tozzi, Ana Rosa, Claudia Raia, Heloísa Perissé e Maria Flor no elenco. No clipe mostrado na festa, já foi possível ver os principais pontos da trama, como a história familiar, a política e os núcleos cômicos. O vídeo terminou com a exibição de uma cena em que Pedro e Helô aparecem juntos cantando What’s Up, da banda 4 Non Blondes, com tanta sintonia que os presentes no evento foram contagiados e acabaram entoando os versos da música. Ah, o amor.