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Restaurantes de cozinha amazônica em Manaus

Confira os estabelecimentos da categoria que valem a visita

Por Mirela Mazzola, Beatriz Ferro Gomes, Elisangela Fernandes, Eriana Monteiro, Liege Albuquerque, Mariana Filizola, Paola Micheletti, Renata Gomes, Rosana Souza e Vinicius Tamamoto
12 nov 2017, 05h14

O roteiro a seguir, com dezesseis estabelecimentos, integra a edição de VEJA COMER & BEBER Manaus 2017/2018:

Moquém do Banzeiro: eleito pelo júri a melhor cozinha amazônica
Desde a decoração, pontuada por fotos, um mapa da Amazônia e uma parede coberta por cerâmicas que lembram escamas de peixe, tudo por aqui remete à cozinha amazônica, à qual o chef Felipe Schaedler se dedica há quase uma década à frente do Banzeiro. O nome do lugar, contudo, dá uma pista de como os sabores da região são tratados em seu novo restaurante. Moquém quer dizer assado na brasa e faz referência a uma espécie de grelha indígena montada com pedaços de pau. Pois bem: quase todas as receitas do cardápio são preparadas na brasa. É o caso da banda de tambaqui, levada à mesa com baião de dois, farofa de Uarini coberta por ovo estrelado, vinagrete de picles e um delicado tartare de banana-pacovã (R$ 129,00, para duas pessoas). Ainda na grelha, o filé do mesmo peixe pode ser preparado em folha de bananeira e servido com molho de tucupi, farofa de beiju e um surpreendente folhado de macaxeira (R$ 61,00). A vertente mais criativa de Schaedler também aparece em entradas como as barquinhas de beiju com pasta de pirarucu defumado e picles mais banana-pacovã marinada com mel de jandaíra e castanha-puxuri (R$ 23,00). O sabor da brasa persiste em algumas sobremesas, caso da manga assada, que é apresentada com espuma da própria fruta, castanha-puxuri e sorvete de cumaru (R$ 15,00). O doce
surpreende o paladar, mas tradicionalistas e chocólatras costumam preferir o untuoso suflê de cupuaçu com muita calda de brigadeiro (R$ 20,00). Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, 455, Galeria Cristal, Adrianópolis, ☎ 3342-2042 (101 lugares). 11h30/23h (sex. e sáb. até 23h30, dom. até 22h). Aberto em 2016. $$$

2º lugar: Banzeiro
Conduzido com talento por Felipe Schaedler, este restaurante ajudou a projetar a cozinha amazônica no cenário gastronômico nacional. Manauaras, turistas e entusiastas da boa mesa encontram no endereço uma porta de entrada empolgante para os sabores da floresta. Embora no último ano boa parte da atenção do chef tenha se voltado para o novo Moquém do Banzeiro (pág. 76), o “filho mais velho” seguiu sua trajetória de sucesso com solidez, o que lhe garantiu o título de melhor restaurante da cidade nesta edição. Quando Schaedler não está por lá, a cozinha é comandada por Evanilde Gomes. Respaldada por uma equipe longeva e bem treinada, ela libera receitas clássicas e inventivas em que predominam os ingredientes amazônicos. É difícil não ficar curioso para provar a formiga saúva sobre espuma de mandioquinha na colher (R$ 16,00), sugerida como entrada. Paladares em busca de conforto também encontram opções, caso da moqueca do banzeiro, de pirarucu defumado com leite de coco, banana e castanha. O prato, para duas pessoas, custa R$ 149,00 e chega guarnecido de arroz branco e pirão. Na lista das sobremesas, o pé de moleque amazônico é uma versão do doce com banana, castanha e calda de cumaru (R$ 17,00). Dica: não deixe de espiar a carta de bebidas, com coquetéis exclusivos criados pelo renomado bartender Jean Ponce, que comanda o balcão do bar Guarita, em São Paulo. O rio negro, mistura de gim, calda cítrica de hibisco, abacaxi e azedinha, sai a R$ 29,00. Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, ☎ 3234-1621 (126 lugares). 11h30/15h30 e 18h30/23h30 (sex. e sáb. almoço até 16h; dom. almoço até 16h e jantar 19h/22h). Aberto em 2009. $$$

3º lugar: Caxiri
No casarão tombado com vista para o Teatro Amazonas, a churrasqueira é a estrela. Nela se prepara a costela de tambaqui, que chega à mesa com banana-pacovã gratinada, feijão-verde e maionese com alho e tucumã (R$ 67,00). Também assado, o crostini de queijo de coalho e pimenta-de-cheiro, ao molho pesto de castanha-do-pará e jambu (R$ 34,00), abre o apetite com a escolta da cacau colada, drinque à base de polpa de cacau, cupuaçu, gim, calda de cumaru e uma pitada de puxuri (R$ 36,00). Para adoçar, a sobremesa de cupuaçu fresco leva geleia da fruta com
calda de chocolate e creme de cumaru (R$ 23,00). Rua 10 de Julho, 495, centro, ☎ 3304-8700 e 99255-4491 (60 lugares). 12h/15 e 19h/23h (dom. só almoço até 16h; fecha seg.). Aberto em 2015. $$$

Amazônico
Apesar de gigante, o salão parece pequeno aos domingos, quando se forma fila de espera — a brinquedoteca ajuda a atrair as famílias. Depois de devorar porções de croquetes de tambaqui (R$ 19,00, quatro unidades), a clientela vai de filé de pirarucu com queijo de coalho assado, banana-pacovã frita, arroz com brócolis e batata gratinada (R$ 91,00, para duas pessoas). Assado, o matrinxã recheado com verduras é servido com vinagrete e baião de dois (R$ 89,00, para duas pessoas). Finaliza a refeição a banana-pacovã assada e caramelada com sorvete de creme (R$ 21,00). Avenida Darcy Vargas, 226, Parque 10 de Novembro, ☎ 3234-8054 (280 lugares). 11h30/16h e 18h30/23h (dom. só almoço). Aberto em 2014. $$

Canto da Peixada
Há mais de quatro décadas a caldeirada de costela de tambaqui com pirão e arroz (R$ 75,00, para duas pessoas) é o maior atrativo da casa. Também tem fãs o filé de pirarucu na manteiga com purê de batatas, arroz e banana frita (R$ 54,00, para dois). Antes dos pedidos, a clientela vai de pastel de pirarucu (R$ 16,00, dez unidades) ou bolinho de tambaqui (R$ 15,00, dez unidades), entre goles das cervejas Cerpa (R$ 10,50) e Budweiser (R$ 7,50) em garrafas long neck. No final, ninguém dispensa o pudim de leite (R$ 5,50). Rua Emilio Moreira, 1677, Praça 14 de Janeiro, ☎ 3234-3021/1066 (54 lugares). 11h30/22h30 (dom. até 16h30). Aberto em 1974. $$

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Choupana
Servido em panela de barro, o pato no tucupi (R$ 152,00, para duas pessoas) chega borbulhando à mesa, guarnecido de arroz, farinha de Uarini e jambu. Já o filé de pirarucu ao molho de camarão, acomodado sobre uma telha, recebe a companhia de purê de batata e arroz (R$ 152,00, para três pessoas). Carnívoros não dispensam o filé-mignon ao molho ferrugem, escoltado por arroz à grega, legumes cozidos no vapor e fritas (R$ 98,00, para dois). A cerveja Cerpa, em long neck (R$ 9,60), dá cabo da sede. Na ala doce há petit banana (R$ 22,00), empanada e frita, servida com sorvete de creme e cobertura de caramelo e castanha-da-amazônia. Avenida Mário Ypiranga, 790, Adrianópolis, ☎ 3635-3878 (220 lugares). 11h30h/22h30 (dom. até 16h). Aberto em 2003. $$

Flutuante da Tia
Chega-se à casa, localizada na margem do Rio Tarumã, pela estrada da Praia Dourada ou de barco. Antes que o garçom traga a banda de tambaqui na brasa com baião de dois, vinagrete e farofa (R$ 95,00, para três), a clientela abre o apetite com sardinha frita (R$ 25,00, três unidades) escoltada por cerveja Itaipava (R$ 12,00) ou drinque hi-fi, de vodca e suco de laranja (R$ 10,00). Para dois, a picanha grelhada (R$ 65,00) vai à mesa com macaxeira frita, baião de dois, farofa e vinagrete. Aviso: o restaurante não funciona durante a seca, de outubro a dezembro. Ramal do Bancrevia, s/nº, Tarumã, ☎ 9994-6708 (180 lugares). 10h/18h (fecha seg.). Aberto em 1980. $

Jorge do Peixe
Depois do jaraqui frito (R$ 10,00) com cerveja Brahma em lata (R$ 3,00), chegam os pratos. Assados na brasa, a banda de tambaqui (R$ 20,00, para dois) e o matrinxã (R$ 25,00, para três pessoas) vêm com os mesmos acompanhamentos: baião de dois, feijão, arroz, vinagrete, salada de maionese, banana frita e frutas frescas. Sucos de abacaxi, cupuaçu e maracujá saem em copões de 500 mililitros (R$ 5,00) e jarras de 1 litro (R$ 10,00). O açaí batido (R$ 5,00, 300 mililitros) pode ser enriquecido com pirarucu frito (R$ 10,00). Avenida Rodrigo Otávio, 5, Japiim, ☎ 99171-4090 (80 lugares). 11h/17h e 19h/23h (seg. só almoço). Rua A-10, 2, Parque 10 de Novembro, ☎ 99171-4019 (80 lugares). 11h/17h e 19h/23h (seg. só almoço). Aberto em 2002. $

O Lenhador
O serviço à la carte oferece receitas exóticas, a exemplo do jacaré à provençal (R$ 72,00, para dois) e da tartaruga guisada com farofa (R$ 147,00, para três pessoas). A cerveja Original (R$ 12,00) enche os copos. Montado diariamente sobre a réplica de uma canoa, o bufê especial (R$ 89,90 por pessoa) exibe pratos como pato no tucupi e filé de pirarucu com castanha-da-amazônia e coco ralado. De segunda a sexta, monta-se também um bufê executivo em versão reduzida (R$ 63,30 o quilo). Avenida do Turismo, 2371, Ponta Negra, ☎ 3239-0004 (180 lugares). 11h30/16h. Aberto em 2005. $$

Morada do Peixe
No amplo salão, com vista para o bairro da Redenção e o viveiro de peixes, a numerosa clientela abre o apetite com bolinho de pirarucu (R$ 14,90, oito unidades) e cerveja Itaipava (R$ 10,90). Os pratos principais saem em porções generosas. Dá para dois a banda de tambaqui na brasa, com baião de dois, vinagrete e farinha de Uarini (R$ 59,90). Já a tartaruga guisada, com picadinho, sarapatel e a farofa do animal no casco, tem pedido mínimo: R$ 64,90 por pessoa, para grupos a partir de três. No final, faz sucesso o abacaxi gelado, servido inteiro com groselha (R$ 20,00, para cinco pessoas). Avenida Cravina dos Poetas, 1451, Redenção, ☎ 3654-9650 (520 lugares). 11h/23h. Aberto em 2011. $$

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Peixaria do Bosco
Mais conhecido pelo nome do proprietário, João Bosco, o Recanto do Peixe assumiu definitivamente o apelido em 2017. No amplo salão, a maioria da clientela começa com sardinha frita (R$ 22,00, três unidades) e garrafas de cerveja Original (R$ 13,00), Brahma (R$ 10,00) ou Itaipava (R$ 10,00). Assada na brasa, a costela de tambaqui (R$ 60,00, para duas pessoas) chega à mesa com baião de dois, farofa, vinagrete e molho de tucupi. Para três pessoas, a caldeirada de tambaqui é servida com arroz e pirão (R$ 65,00). Na sobremesa, tem musse de Ovomaltine, de limão e de maracujá (R$ 7,00 cada uma). Avenida Sul, 10, Conjunto Ajuricaba, Campos Elíseos, ☎ 3654-3930 (240 lugares). 19h/23h (qui. a dom. também almoço 11h/15h30; fecha seg.). Aberto em 2011. $

Peixaria do Jokka Loureiro
No salão com vista para o Rio Negro, recadinhos assinados pelo proprietário, Jokka Loureiro, como “Não aceito cheques para evitar frequência de liso”, divertem a clientela. Peixes amazônicos fritos, em porções para duas pessoas, são a especialidade da cozinha. A costela com lombo de tambaqui (R$ 50,00), o tucunaré (R$ 30,00) e jaraqui (R$ 20,00) saem com os mesmos acompanhamentos: baião de dois, farofa, vinagrete e limão. Matam a sede cerveja Itaipava em garrafa (R$ 10,00) e o guaraná Regente (R$ 3,50, 284 mililitros). Na sobremesa, cremes de cupuaçu, chocolate, maracujá ou limão custam R$ 8,00 cada um. Rua São José, 9, São Raimundo, ☎ 99143-6260 (70 lugares). 11h/14h30 (fecha dom.). Aberto em 1989. $

Peixe-Boi Bar e Restaurante Flutuante
A antiga casa flutuante da paulista Ana Maria Scognamiglio virou restaurante 28 anos atrás — tem acesso somente de barco, pela Marina do Davi ou pelo Balneário da Prainha. Nas mesas à beira da piscina, a clientela começa com caipirinha (R$ 12,00) ou cervejas Original (R$ 14,00) e Itaipava (R$ 12,00). A ventrecha de pirarucu na brasa, guarnecida de arroz, feijão, baião de dois, farofa e vinagrete, dá para quatro — o preço, de R$ 85,00 a R$ 100,00, varia conforme o tamanho do peixe. A porção de sardinha frita (R$ 26,00, três unidades) recebe os mesmos acompanhamentos. Para quatro pessoas, a banana frita com canela, açúcar e creme de leite sai por R$ 24,00. Rio Tarumã-Açu, margem esquerda, s/nº, ☎ 3245-1379/99191-6539 (80 pessoas). 11h/17h (fecha de seg. a qua.). Aberto em 1989. $

Poraquê
Depois de escolher um dos dois salões — o menor reconstitui uma casa de caboclo —, os clientes vão de banda de tambaqui guarnecida de baião de dois, farofa e vinagrete (R$ 49,00, para dois) ou de caldeirada de pirarucu com pirão e arroz (R$ 82,80, para três). As duas receitas também são fixas do bufê (R$ 34,90 por pessoa), montado no almoço de segunda a sexta. Para cuidar da sede, cervejas Original (R$ 8,50), Budweiser (R$ 8,50) e Itaipava long neck (R$ 12,00). No final, tem creme de cupuaçu e pudim de leite (R$ 6,50 cada um). Rua Raimundo Nonato da Costa, 352, Santo Agostinho, ☎ 3658-5860 (380 lugares). 11h/22h; Avenida Constantino Nery, 2500 (Bosque Clube), Chapada, ☎ 3656-1333 (200 lugares). 11h/23h (dom. até 22h). Aberto em 2002. $

Tambaqui de Banda
A filial do centro, a única que funciona também à noite, é especialmente procurada por turistas, que escolhem as mesas da calçada para contemplar a vista do Teatro Amazonas. Nas duas unidades, o menu é o mesmo. Depois dos bolinhos de pirarucu (R$ 16,90, seis unidades) entre goles de chope Heineken (R$ 6,90), chega a banda de tambaqui na brasa, em porção para duas (R$ 49,90), três (R$ 65,90) ou cinco pessoas (R$ 119,90), guarnecida de arroz ou baião de dois, vinagrete e farofa. Acompanhado de farofa de banana e arroz, o pirarucu desfiado custa R$ 27,90. Sucos de genipapo e de cupuaçu saem em jarra de 1 litro (R$ 16,90) ou em copo de 300 mililitros (R$ 5,90). Na hora da sobremesa, a banana frita com canela (R$ 16,90) dá para três comensais. Avenida Tancredo Neves, 9, Parque 10 de Novembro, ☎ 3236-5995 (100 lugares). 11h/16h (sáb. e dom. até 17h); Rua José Clemente, 506, Largo São Sebastião, centro, ☎ 3622-8162 (100 lugares). 11h/0h. Aberto em 2011. $

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Waku Sese
A rede, que se tornou famosa pelos quiosques de açaí, serve refeições nas duas unidades batizadas de açaí-cafés. O pirarucu de casaca, com ameixa e farofa de banana-pacovã com farinha de Uarini, vai à mesa com arroz e batata palha (R$ 36,90). Para dois, o matrinxã assado com baião de dois, farofa de banana-pacová e vinagrete (R$ 69,90) concorre com a banda de tambaqui assada,
escoltada por arroz no tucupi com jambu, farofa de banana-pacovã e farinha de Uarini e vinagrete (R$ 72,90, para duas pessoas). O brownie de chocolate com castanhas, sorvete de creme e chantili finaliza a refeição (R$ 17,50). Shopping Ponta Negra, ☎ 99248-7549 (36 lugares). 10h/22h (dom. 12h/21h); Manauara Shopping, ☎ 98287-0008 (100 lugares). 10h/22h (dom. e feriados 12h/21h). Aberto em 2003. $$

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