Problema no último carro prejudica Imperatriz Leopoldinense
Cabo de aço rompeu, comprometeu gerador e danificou telhado de casas do Pelourinho representadas na sétima alegoria, que trazia família de Jorge Amado
Acostumada a desfiles tecnicamente impecáveis, a Imperatriz Leopoldinense enfrentou problemas no sétimo e último carro. Na concentração, um cabo de aço do carro se rompeu, comprometendo o funcionamento do gerador e danificando o telhado das casas do Pelourinho representadas na alegoria. “São três meses de trabalho perdido”, desabafou Sidnei Correia, um dos iluminadores responsáveis pelo carro. Foi organizada uma força tarefa para tentar religar a iluminação e fazer o possível para consertar os telhados. A alegoria representa o Pelourinho, tem uma escultura gigante de Jorge Amado e Zélia Gatai e traz filhos e netos do casal. O escritor é o homenageado deste ano da agremiação. Nesse carro vem também o cantor Elymar Santos, um dos baluartes da escola, que desfila pela Imperatriz há mais de vinte anos. “Mesmo se tivesse que sair no chão, eu saia”, disse Paloma Ramalho, filha de Jorge Amado. Nervoso, Elymar rezou enquanto o problema não era resolvido. Para cumprir a exigência de levar à Sapucaí sete carros alegóricos, no entanto, a Imperatriz teve que entrar mesmo com a alegoria danificada. Isso deve tirar da agremiação pontos no quesito alegoria e praticamente coloca a verde e branco da Leopoldina fora da disputa pelo titulo de campeã.