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Possível vítima de estupro de Roman Polanski publica livro de memórias

A obra escrita por Samantha Geimer, hoje com 50 anos, deverá ser publicada no próximo dia 17 de setembro, após praticamente 35 anos de silêncio

Por Da Redação
25 jul 2013, 10h43

Samantha Geimer, a mulher que teria sido estuprada pelo cineasta Roman Polanski nos Estados Unidos na década de 1970, hoje com 50 anos, publicará no dia 17 de setembro suas memórias, após praticamente 35 anos de silêncio. Samantha, que tinha 13 anos na época, conta a sua versão da história no livro Girl: A Life in the Shadow of Roman Polanski, que traz na capa uma foto dela tirada pelo cineasta e que foi divulgada nesta quarta-feira pelo site Hollywood Reporter.

Capa do livro Girl: A Life in the Shadow of Roman Polanski, escrito por Samantha Geimer
Capa do livro Girl: A Life in the Shadow of Roman Polanski, escrito por Samantha Geimer (VEJA)

A fotografia foi feita pelo próprio Polanski em 20 de fevereiro de 1977, quase três semanas antes da suposta relação sexual com a menor, o que motivou o processo contra ele, acusado de tê-la drogado e estuprado. O cineasta se declarou culpado de “relações sexuais ilegais” com a adolescente, por ela ser menor de idade, e por isso foi condenado à prisão por três meses, mas só passou 47 dias na cadeia.

Em 1978, no dia seguinte a uma reunião entre seus advogados e um juiz que teria dado a entender que o mandaria de volta à prisão, Polanski, que havia sido solto sob fiança, tomou um avião para a Europa. Desde então é considerado foragido pela Justiça americana, que pediu sua extradição à Suíça. Até hoje, o processo continua aberto nos Estados Unidos e o cineasta não pode entrar no país para não ser preso.

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A intenção de Samantha com este livro, disse ela, é contar sua versão da história, que sempre foi lembrada pelas consequências sofridas pelo cineasta e não as da vítima. “Sou mais que uma vítima de abusos sexuais e agora ofereço minha história sem raiva, mas com um prop��sito: compartilhar um relato com a minha identidade”, afirmou.

A imagem da capa foi divulgada pela primeira vez graças ao processo que Samantha abriu em 1988 contra Polanski, encerrado após um acordo extrajudicial em que Samantha recebeu o equivalente a 500.000 reais. Como parte do processo, o advogado de Samantha, Lawrence Silver, solicitou ao diretor que devolvesse todas as fotografias que tinha tirado dela. Polanski entregou algumas, mas Silver sempre suspeitou que existiam outras, o que foi confirmado anos depois. “Se não tivesse havido um processo, estas fotografias nunca teriam sido descobertas”, escreveu Silver no livro, segundo o Hollywood Reporter.

(Com agência EFE)

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