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Os melhores botecos de Manaus

Confira os estabelecimentos da categoria que valem a visita

Por Mirela Mazzola, Beatriz Ferro Gomes, Elisangela Fernandes, Eriana Monteiro, Liege Albuquerque, Mariana Filizola, Paola Micheletti, Renata Gomes, Rosana Souza e Vinicius Tamamoto
12 nov 2017, 04h28

O roteiro a seguir, com dezesseis estabelecimentos, integra a edição de VEJA COMER & BEBER Manaus 2017/2018:

Bar do Armando: eleito o melhor boteco pelo júri
Para ser considerado um autêntico botequim, o endereço precisa ser informal, despojado e, de preferência, abraçar diferentes tribos. Se tiver história e tradição, melhor ainda. Não há dúvida de que todos esses atributos estão reunidos no Bar do Armando, declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas em 2015. Nesta edição, a casa leva o sétimo título de melhor boteco conferido pelo júri de VEJA COMER & BEBER. Em funcionamento há mais de seis décadas, o ícone da boemia manauara segue sua trajetória mesmo após a morte do fundador, o português Armando Dias Soares, em 2012. O salão tipicamente pé-sujo, com piso de ladrilho hidráulico, bandeiras penduradas e bonecos gigantes, quase sempre é ofuscado pelas mesas de plástico na rua, em frente ao Largo São Sebastião. Comandado pela proprietária e filha de Armando, Ana Cláudia Soeiro, o serviço continua atento a pedidos de cerveja gelada (Brahma, Skol ou Antarctica, R$ 10,00) acompanhada do afamado sanduíche de pernil (R$ 16,00). O pão francês também pode ganhar recheio de queijo do reino (R$ 18,00) ou de salame (R$ 15,00). Entre as porções, há bolinho de bacalhau (R$ 28,00, seis unidades) e pastel de pirarucu com banana (R$ 23,00, dez unidades). De quarta a sexta, a música ao vivo começa às 21 horas, com MPB e rock dos anos 80; sábado é dia de samba e chorinho a partir das 17h30, sempre sem cobrança de couvert artístico. Rua 10 de Julho, 593, centro, ☎ 3232-1195. 13h/2h (dom. até 0h, seg. e ter. até 1h). Aberto em 1965.

2º lugar: Bar Caldeira
O poeta Vinicius de Moraes foi um dos visitantes ilustres que passaram pelo bar, tombado como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado desde 2015. Entre relíquias que contam a história do estabelecimento, a clientela petisca o bolinho de pirão batizado de capitão tambaqui, com recheio do peixe temperado com ervas e gengibre (R$ 25,00, com quatro unidades). Goles de caipirinha de jambu (R$ 10,00) ou da cachaça da casa (R$ 8,00) acompanham o torresminho do caldeira (R$ 18,00 a porção). De terça a quinta, a partir das 20h, grupos de samba e chorinho embalam a noite — sexta, a música ao vivo começa às 18h, e aos sábados, às 11h. Rua José Clemente, 237, centro, ☎ 3234-6574 (220 lugares). 10h/1h. Aberto em 1963.

3º lugar: Ferrugem Rock Gourmet
Thiago Sales de Santana, idealizador deste bar, é fascinado por botecos e costuma fazer circuitos boêmios nas cidades que visita. Do Rio de Janeiro, onde tem um apartamento, trouxe referências de respeito: o tradicionalíssimo Lamas, prestes a completar 150 anos, e o Cosmopolita, aberto em 1926 e berço do filé à oswaldo aranha. O clássico carioca, aliás, foi inspiração para uma das receitas do cardápio campeão. Em vez do bife alto, entra em cena a língua bovina coberta por alho frito e guarnecida de arroz, feijão-preto, farofa de ovo, salada e batata chips (R$ 23,00). Para petiscar, também fazem sucesso a porção de costela suína assada com mostarda e mel, servida com fatias de pão francês (R$ 32,50), e os cubos de filé-mignon com shimeji, entregues ao lado de couve frita e farofa de gengibre (R$ 37,00). As pedidas podem chegar à mesa acompanhadas de garrafas de cerveja Heineken e Original (R$ 12,00 cada uma). O bar mudou recentemente para uma loja maior, no mesmo conjunto comercial, e passou a abrir na parte da manhã, quando é possível pedir um x-caboquinho (R$ 8,00) com café coado (R$ 2,00). Para o almoço, o bife a cavalo vem com arroz, feijão, farofa, batata frita e salada (R$ 24,90). Avenida Pedro Teixeira, 1000, Centro Comercial Le Bon Marché, loja 34, Dom Pedro, ☎ 98137-5497. 8h/2h (seg. e ter. até 0h; fecha dom.). Aberto em 2009.

Bar do 5 Estrelas
Charles Stonne, ex-garçom de bares tradicionais do centro, comanda a casa. Rock dos anos 1980 e MPB ao vivo animam o salão às sextas e aos sábados, a partir das 23h. O cliente se acomoda no balcão ou nas mesas da calçada para petiscar iscas de pernil ou de contraflé, acompanhadas de fritas (R$ 25,00 cada uma), escoltadas por long necks de Heineken, Budweiser ou Stella Artois (R$ 7,00 cada uma). Avenida Getúlio Vargas, 767, centro, ☎ 99429-5682 (50 lugares). 13h/3h. Aberto em 1996.

Bar do Meio
Espremido entre dois outros bares, com quem compartilha as mesas de plástico ao ar livre, o lugar mantém a clientela cativa por causa do telão, onde são exibidos jogos, shows e lutas. Copos cheios de cerveja Brahma (R$ 11,00, 1 litro) ou long necks de Stella Artois (R$ 7,00) regam o consumo de petiscos. A tábua de frios, com queijo de coalho, mussarela, presunto, ovos de codorna, azeitonas, salame e palmito fatiado (R$ 35,00, para quatro), concorre com as iscas de picanha servidas com fritas (R$ 38,00, para quatro). Rua A, 57, Parque Dez de Novembro, ☎ 98100-3223 (100 lugares). 17h/2h (ter. até 1h; sex. e sáb. até 4h; fecha dom. e seg.). Aberto em 2011.

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ET Bar
Administrado pela segunda geração, o bar mantém o menu praticamente inalterado. São apenas três opções de comes: farofnha de jabá com cebola (R$ 7,00), tábua de frios (R$ 30,00, para dois), com presunto de peru, mussarela, azeitona e salame, e sopa de carne com legumes (R$ 10,00, para duas pessoas). Todos são boas companhias para as cervejas Itaipava, Brahma e Skol (R$ 8,00 cada uma). Violão e microfone fcam à disposição da clientela que queira se arriscar no palco. Avenida Álvaro Maia, 629, centro. Não tem telefone (128 lugares). 18h/0h (sex. até 5h). Aberto em 1971.

Gringo’s Bar
O antigo bar Safari foi rebatizado, mas nada mudou lá dentro. Com vista para a Praça do Congresso, no Centro Histórico, continua sendo parada certa para os amantes de rock e heavy metal, ritmos que dominam as caixas de som. Entre goles de cerveja Brahma (R$ 8,00, 1 litro) e Amstel (R$ 8,00), a clientela devora porções de salame (R$ 12,00) e sanduíches substanciosos. O x-frango, montado no pão bola, leva flé de frango, queijo, alface e tomate (R$ 8,00). Avenida Eduardo Ribeiro, 926, centro, ☎ 99129-0275 (160 lugares). 10h/22h (sex. até 23h30; sáb. até 21h; fecha dom.). Aberto em 2015.

Jangadeiro
Com vista para o Prédio da Alfândega, no Centro Histórico, o bar de quase setenta anos é famoso pelo sanduíche de pernil suíno no pão francês (R$ 9,00). O mesmo corte vai à mesa em porção, acompanhado de pão torrado (R$ 16,00, para dois). A porção de queijo bola em lascas (R$ 24,00, para duas pessoas) tem escolta das cervejas Antarctica (R$ 9,00) e Itaipava (R$ 10,00). Aos sábados, a partir das 19h, tem MPB, samba e pagode ao vivo — nos domingos, o agito começa às 11h. Rua Marquês de Santa Cruz, 28, centro. Não tem telefone (50 lugares). 8h/21h (dom. até 16h). Aberto em 1948.

Kapela
Acomodada no calçadão, em mesas ao ar livre, a clientela petisca o flé mais dois, que combina iscas de filé-mignon com calabresa e macaxeira (R$ 31,00, para duas pessoas), com cerveja gelada. Itaipava, Brahma, Antarctica e Skol custam R$ 9,00 cada uma. Outro hit do menu, o frango puxado consiste em coxinha da asa de frango frita, servida com molho de abacaxi (R$ 26,00, para dois). Rua Vinte e Seis, 2, Parque Dez de Novembro. Não tem telefone (160 lugares). 17h/5h (fecha seg.). Aberto em 2005.

Maria & Maria Bar e Grill
As cervejas Antarctica (R$ 9,00) e Heineken (R$ 12,00), assim como a farofa de camarão com pimenta-de-cheiro e dendê, preparada com farinha de Uarini (R$ 18,00), figuram a semana toda no cardápio. Já o famoso ceviche de pirarucu (R$ 22,00) só aparece às quintas. O peixe fresco, marinado no limão e temperado com cebola-roxa, gengibre e pimenta, vai à mesa com batata-doce e canchita (milho peruano tostado). À base de cachaça, o drinque jumento celestino leva limão e xarope de gengibre (R$ 15,00). Rua Emidgro Ferreira, 40, Flores, ☎ 99117-3778 (40 lugares).  8h30/1h (fecha sáb., dom. e seg.). Aberto em 2011.

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Monique Drinks
Diante das TVs ligadas em lutas de MMA e jogos de futebol, os clientes matam a sede com cerveja Itaipava (R$ 9,00) ou Original (R$ 12,00). As porções servem duas pessoas. Na maioria das mesas, a escolha recai sobre o misto de frutos do mar, com patinha e carne de caranguejo, camarão, mexilhão e arroz (R$ 88,00). Para os carnívoros, a pedida é a carne de sol na pedra com baião de dois, queijo de coalho, banana frita e farofa (R$ 48,00). Rua E, 22, Praça do Caranguejo, Conjunto Eldorado, Parque Dez de Novembro, ☎ 3236-7961 (300 lugares). 17h/3h (sex. e sáb. a partir 16h; dom. 12h/2h). Aberto em 1983.

Rei do Caranguejo
As mesas ao ar livre e a praça diante do bar são os locais preferidos pelos clientes, mas há quem não abra mão de sentar diante do telão, onde são exibidas lutas e partidas de futebol. Caipirinhas (R$ 10,00) e caipiroscas (R$ 13,00) de limão acompanham petiscos como a casquinha de caranguejo (R$ 10,00) e a sinfonia de mariscos (R$ 79,00, para três): a porção mescla camarões à milanesa e ao alho e óleo, patinhas de caranguejo à milanesa e cozidas, além de mexilhões e casquinhas de caranguejo. É possível escolher entre as cervejas Brahma (R$ 9,00), Itaipava (R$ 11,00), Antarctica (R$ 8,00) e Skol (R$ 8,00). Toda quarta tem show de samba de raiz com o cantor Randerson Couto. Rua Q, 1, Parque Dez de Novembro, ☎ 98420-5543 (120 lugares). 17h/2h (sáb. e dom. 11h/1h). Aberto em 1983.

Salomé
Franquia de uma rede paulista, com onze bares em seis estados, a unidade de Vieiralves mantém o público cativo com telões conectados em partidas de futebol e lutas de MMA. Petiscos como o camarão empanado ao molho tártaro (R$ 59,90 a porção) são escoltados pelas cervejas Original (R$ 12,90) e Brahma (R$ 9,90). A cachaça Salomé Ouro é base do drinque olhos negros, com morango, amora, limão e xarope de cranberry (R$ 24,90). Aos sábados, das 12h às 17h, tem feijoada com samba e pagode ao vivo, a R$ 35,00 por pessoa. Inaugurada em setembro, a unidade do Amazonas Shopping monta bufê de almoço com pratos regionais (R$ 61,90 o quilo). Rua Rio Amapá, 5, Vieiralves, ☎ 3348-8825 (165 lugares). 17h/2h30 (sáb. a partir 12h; dom. 15h/0h; fecha seg.); Amazonas Shopping, ☎ 98134-1878 (150 lugares). 10h/0h. Aberto em 2015.

Salomé Manaus River
Embora também faça parte da franquia paulista, a unidade flutuante funciona de outra forma. Aos sábados, domingos e feriados, monta-se bufê de almoço regional, sempre entre 11h e 16h (R$ 54,00 por pessoa). Na seleção de receitas típicas, fazem sucesso o pato no tucupi, a moqueca de arraia e a caldeirada de tucunaré. Pedido à la carte, o matrinxã recheado com farinha de Uarini e ladeado por vinagrete e baião de dois, sai a R$ 79,00. A sede é assunto para o chope Brahma (R$ 9,00) ou para a cerveja Stella Artois em garrafa long neck (R$ 8,00). Praia Dourada, Rio Tarumã, s/nº, ☎ 98134-1878 (160 lugares). 10h/19h (fecha seg.). Aberto em 2015.

Snoopy Bar
No espaço amplo, com mesas ao ar livre e dois telões ligados em lutas, shows ou jogos, as bandejas circulam com garrafas de Brahma (R$ 6,50), Itaipava (R$ 7,50), Skol (R$ 6,00) e Antarctica (R$ 6,00), além de long necks de Stella Artois (R$ 6,00) e Heineken (R$ 6,00). Entre um gole e outro, entram em cena as porções de frango à passarinho (R$ 20,00), iscas de filé-mignon com fritas (R$ 25,00) e queijo bola (R$ 20,00). Rua Japurá, 631, Praça 14, ☎ 3232-3415 (300 lugares). 14h/1h (seg. 16h/0h; fecha dom.). Aberto em 1991.

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Spettos
Shows diários de MPB, sertanejo, samba e rock atraem um público eclético. Os espetinhos são a especialidade da cozinha. Os de filé recheado com queijo (R$ 13,00) e de coxinha de asa de frango (R$ 10,00) são os mais requisitados para acompanhar o chope sujo, com limão e sal na borda do copo (R$ 8,00). A caipirosca de morango pode ser preparada com vodca nacional (R$ 15,00) ou importada (R$ 23,00). Avenida Japurá, 390, centro, ☎ 98117-0569 (150 lugares). 17h/4h (seg. a qua. até 2h). Aberto em 2010.

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