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Novela ‘A Força do Querer’ terá casais desencontrados

A trama será composta po Ritinha (Isis Valverde) e Zeca (Marco Pigossi) no Pará, e Bibi (Juliana Paes) e Caio (Rodrigo Lombardi) no Rio

Por Da redação
Atualizado em 7 fev 2017, 10h57 - Publicado em 7 fev 2017, 09h42

O título da nova novela das 21h da Globo, A Força do Querer, retorno de Gloria Perez à mais nobre faixa da teledramaturgia, diz muito do que vem a ser essa nova empreitada da autora. A trama, que estreia em abril, vai mostrar que todo ser humano tem seus desejos, seus sonhos e que, para realizá-los, tem de querer, ter força para superar as reviravoltas da vida. A direção está a cargo de Rogério Gomes, o Papinha, e tem um elenco de peso: Juliana Paes, Rodrigo Lombardi, Isis Valverde, Marco Pigossi, Emílio Dantas, Fiuk, Dan Stulbach, Bruna Linzmeyer, Paolla Oliveira, Maria Fernanda Cândido, Lilia Cabral, Humberto Martins, Totia Meirelles e Edson Celulari, entre outros. A trupe começou a gravar as primeiras cenas no Pará, alternando com outras no Rio. As cidades, por sinal, serão a base da história — ou histórias.

Uma novela que se passa no Pará é novidade na tela, mas foi uma escolha da autora, nascida no Acre. “Sim, com certeza pesou eu ser acriana. É um universo que conheço bem, de uma riqueza cultural imensa e muito desconhecido do resto do Brasil”, confirma.

Como em toda trama escrita por Gloria, os diversos personagens terão suas vidas ligadas de alguma forma. Sua novela anterior Salve Jorge, exibida em 2012, tinha como trama a questão do tráfico de mulheres. Dessa vez, o objetivo é mostrar como as pessoas correm atrás de seus quereres, seus sonhos, objetivos de vida. “Em todos os meus trabalhos, busquei sempre a dimensão do humano, e isso é universal. A trama tem a cara do brasileiro porque é passada no Brasil, e o modo como as pessoas vivenciam esses sentimentos, que são humanos, são universais e ganham um tempero diferente, dependendo da cultura onde estão sendo vividos”, explica Glória Perez.

Essa é primeira vez que o diretor Rogério Gomes trabalha com a novelista e ele afirma ter encontrado uma sintonia perfeita com a autora. “Talvez por ela escrever sozinha, não ter colaboradores, ela compartilha muito comigo, com os cabeças de equipe, figurinista, enfim, tornou-se uma grande parceira”, afirma Papinha.

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O local escolhido para se passar parte da trama, o Pará, já estava no texto original, então a primeira preocupação da produção foi a de encontrar a melhor locação. “Como foi uma encomenda da Gloria, tivemos toda uma preparação, como um trabalho de prosódia para que não fugíssemos das características culturais do Pará”, explica o diretor. “Chove muito nessa região e é preciso se adaptar a ela, afinal a ideia é colocar em cena a atmosfera paraense.” Quando a história chega ao Rio, o cenário será um bairro de Niterói, o Portugal Pequeno, que guarda semelhanças com Belém.

De qualquer forma, o cenário central será é a vila de Parazinho, é lá que vivem dois dos principais personagens, Ritinha (Isis Valverde) e Zeca (Marco Pigossi). Ela, uma sereia, filha de boto, como ela acredita; ele, um caminhoneiro, um cara correto. Como não podia ser diferente, os atores tiveram de se adaptar aos costumes da região, como a forma de falar, a culinária, o clima.

A trama, porém, começa no Rio de Janeiro, com Bibi, personagem de Juliana Paes. Ela não aceita a recusa do namorado, Caio (Rodrigo Lombardi), de ser administrador de uma empresa de transportes e, por isso, termina o relacionamento. Ele viaja aos Estados Unidos e fica por lá 15 anos. Quando retorna, encontra Bibi casada com Rubinho (Emílio Dantas), mas a vida dela não seguiu pela retidão. As escolhas de cada surgem, assim, como decisivas logo no início.

Aparece então, Ruy (Fiuk), filho de Eugênio (Dan Stullbach), um dos donos da empresa, rapaz da alta sociedade e que poderá assumir o comando da transportadora. Noivo de Cibele (Bruna Linzmeyer), o jovem fará uma viagem para Parazinho, onde vai conhecer e se encantar por Ritinha, noiva de Zeca. Mas essa relação será quebrada exatamente por causa da presença do jovem Ruy, que se sentirá atraído por Ritinha, contente em testar o seu poder sobre os homens.

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A trama principal está montada — todos querem ser felizes, buscar seus sonhos, desejos. “A novela da Glória fala sobre a força do querer, o que são os quereres de cada personagem, a luta de todos. O querer do Zeca é muito simples: ele é de um pequeno vilarejo, uma pessoa simples, e é lá que ele mora, onde está sua família, é lá que ele quer ficar”, conta Marco Pigossi, que interpreta o caminhoneiro, que tem um caminhão como companheiro, sua grande conquista. “O caminhão é o melhor amigo dele, seu xodó. Eles passam muito tempo juntos fora de casa. Zeca quer pegar a estrada, fazer seu trabalho e voltar para casa, para seu amor, Ritinha, mas aí surge o conflito, pois o desejo dela é conhecer o mundo e ele quer ficar ali”, diz o ator.

Já a personagem de Isis Valverde tem outro olhar para a vida, outros sonhos. “Rita desconhece as palavras ‘poder’ e ‘dominação’, está além dos limites sociais e morais que conhecemos, não porque ela os ignora e sim porque simplesmente os desconhece. Tudo nela é fluido, instintivo e indomável. Ritinha é uma força da natureza que age conforme o instinto manda. Vai até onde ela deseja, até onde sua força do querer grita, sendo filha de um boto e, desconhecendo a moralidade e a ética, se isenta naturalmente de qualquer julgamento”, esclarece Isis.

Como todos os atores que integram o núcleo de Parazinho, Isis fala de algumas curiosidades da sua personagem e de como se adaptou aos costumes locais. “No início, a gíria ‘égua’ soava estranha para mim, mas com o tempo comecei a falar mais naturalmente e até me divertia com a expressão”, diz. “Aprender a ser sereia, com cauda e tudo, fazer apneia e todos os movimentos embaixo d’água, sem esquecer o mistério que ela carrega e acima de tudo a dubiedade de Rita que me intriga e fascina.”

(Com Estadão Conteúdo)

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