‘Montagner elogiava o São Francisco’, diz moradora de Canindé
Segundo a dona de restaurante onde ator comia, apesar de protagonista da novela das nove, Montagner era humilde e falava com todos
Por Maria Carolina Maia
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Atualizado em 16 set 2016, 09h14 - Publicado em 15 set 2016, 21h08
Morto nas águas do São Francisco, o ator Domingos Montagner tinha admiração pelo rio e pela beleza natural do sertão nordestino, onde gravava Velho Chico, a atual novela das nove da Globo, e onde gravou Cordel Encantando, novela das seis em que deu vida ao cangaceiro Herculano. Era desde Cordel, sua primeira novela, de 2011, que ele conhecia Josivânia Maria de Araújo Domingos, a Lalá, dona do restaurante Caçoá, onde costumava comer, na mesma prainha de rio onde mergulhou para a morte.
“Ele sempre elogiava o rio”, conta Lalá, uma das primeiras a saber do afogamento do ator, que se deu quase em frente ao seu restaurante. A princípio, ela pensou que se tratasse de mais uma gravação da novela, rodada tanto em Canindé quanto em Piranhas, cidade vizinha, já no Estado de Alagoas. Ao perceber que era sério, se aproximou do rio e viu a atriz Camila Pitanga, que estava com Montagner na hora do mergulho, com as mãos na cabeça, aos berros de “Socorro”.
Aproximação, aliás, é uma palavra muito usada por Lalá para descrever o ator. Segundo ela, apesar de protagonista da novela das nove da Globo, produto televisivo mais consumido do país, Montagner era humilde, falava com todos e tratava todo mundo com respeito. “Ele sempre tinha uma palavra para cada um, era simpático e procurava saber das coisas da região”, diz. “Quando comia no restaurante, vinha trazer o prato no balcão, não deixava na mesa para que retirassem para ele.”
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Não se sabe ainda como a Globo vai contornar a morte de Domingos Montagner. Seu personagem era um dos principais de Velho Chico, que está em suas últimas semanas.
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