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Médico trabalhava com o risco de colapso de Michael Jackson

Em depoimento no segundo dia de tribunal, advogada da produtora da turnê 'This is It' disse que Conrad Murray solicitou um equipamento de ressuscitação cardíaca. Em seguida, depôs assistente pessoal do cantor, que disse ter recebido mensagem desesperada do médico no dia da morte do astro

Por Da Redação
28 set 2011, 16h15

Conrad Murray sabia dos riscos a que seu paciente Michael Jackson estava se submetendo durante a preparação para a turnê This Is It, que aconteceria em Londres, em 2009. Esta é uma das interpretações possíveis do depoimento dado quarta-feira pela advogada Kathy Jorrie, da empresa AEG Live Productions, responsável pela turnê. Kathy, uma das testemunhas do julgamento do médico, disse que ele solicitou a inserção de um equipamento portátil de ressuscitação cardíaca entre suas ferramentas de trabalho.

O depoimento da advogada, contudo, não relaciona o equipamento à medicação administrada por Murray. Segundo ela, a preocupação do médico dizia respeito à rotina extenuante do músico, durante o período de ensaio para os shows. De qualquer modo, abre brecha para que a acusação diga que Murray deveria ter moderado a dosagem de remédios.

Michael Jackson morreu de overdose de propofol, um medicamento tomado para dormir, em 25 de junho de 2009, dias antes do início da turnê This Is It. Murray é acusado de homícido culposo — sem intenção de matar. Se condenado, o médico pode pegar até quatro anos de prisão. A defesa do médico alega que Jackson tomou por conta própria a dose de propofol que o matou. A família de Jackson, incluindo sua mãe Katherine, voltou a assistir à audiência sem fazer comentários à imprensa.

Médico em pânico — Outro depoimento que pode complicar a vida de Conrad Murray foi dado em seguida, pelo assistente pessoal de Michael Jackson, Michael Amir Williams. Ele disse que, no dia em que o cantor morreu, recebeu uma mensagem desesperada de Murray em seu celular. O médico lhe pedia que ligasse imediatamente. Ao telefonar para Murray, o assistente soube que Jackson havia passado mal e que deveria correr para lá com alguém. Murray, segundo Williams, estava “frenético” quando chegou ao local.

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A saúde do pop-star — No segundo dia de julgamento, os depoimentos começaram com Paul Gongaware, diretor executivo da AEG Live. Ele foi interrogado sobre a saúde de Jackson nas semanas anteriores à sua morte, e disse que o astro parecia bem. Gongaware citou sua relação com Jackson enquanto ambos planejavam os 50 shows de This Is It em Londres, para os quais Jackson ensaiava nos dias anteriores à sua morte.

“Era uma relação de trabalho, mas muito amistosa”, disse Gongaware na Suprema Corte de Los Angeles, fora da qual fãs tanto de Jackson como de Murray voltaram a protestar antes do início das audiências.

Gongaware disse que Jackson queria contratar Murray como seu médico pessoal para a turnê e que o médico inicialmente pediu 5 milhões de dólares anuais. “Eu disse que não tinha jeito”, disse Gongaware, completando que foi feita a oferta de 150.000 dólares ao mês para que o médico tratasse Jackson.

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