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Lisboa, a bola da vez: 10 razões para estar na capital portuguesa

Arte, arquitetura, gastronomia, brisa do mar e harmoniosa combinação de história e modernidade compõem o charme da cidade, eleita a melhor do ano

Por Rachel Verano
30 abr 2017, 09h56

A capital portuguesa nunca esteve tão na moda. Lisboa é a nova queridinha não só dos brasileiros, que estão se mudando de mala, cuia e, muitas vezes, com negócios e investimentos para lá. Mas também dos franceses, ingleses, chineses e de gente dos quatro cantos. Os reflexos são imediatos e saltam aos olhos — novidades que nascem do dia para a noite, 10 000 casas e apartamentos inscritos no Airbnb, um aumento de 46% no preço dos imóveis no centro histórico nos últimos dois anos e outros. Já as razões podem se estender em uma lista sem fim. Razões que também renderam à capital a designação de Melhor Cidade no Design Awards de 2017 da revista inglesa Wallpaper, que elege as melhores pessoas, locais e produtos de cada ano. Lisboa superou concorrentes como São Francisco (EUA) e Viena (Áustria).

Para resumir, aqui vão dez itens de peso que explicam a popularidade atual da capital portuguesa:

 

1) O Maat

Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Maat) brotou em outubro do ano passado com linhas ousadas e futuristas às margens do Tejo em Belém, um projeto assinado pela super-arquiteta inglesa Amanda Levete. As lâminas de aço lembram a forma de uma onda e se integram harmonicamente a um edifício de tijolinhos do início século XX.

 

2) Os novos hotéis-design

Memmo Príncipe Real, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

Em uma cidade de hotelaria marcada de um lado por palacetes de mobiliário secular e, de outro, por grandes cadeias hoteleiras, a chegada de hotéis-design de verdade é um divisor de águas. Nessa categoria, a grande estrela é o Memmo Príncipe Real, com menos de seis meses de vida, que descortina uma vista de 180 graus do centro histórico e tem uma bela piscina de vista infinita.

 

3) As obras a mil por hora

Ribeira das Naus, Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

As obras de melhorias não param. Primeiro, veio a abertura da zona da Praça do Comércio ao rio, na chamada Ribeira das Naus, cerca de três anos atrás. Com ela, Lisboa ganhou um belo calçadão à beira-Tejo com ciclovia e cafés cheios de charme. Entre as últimas novidades, estão o banho de tinta na região do Cais do Sodré e do Largo da Graça, que ficou com um simpático ar de cidadezinha do interior.

 

4) A constelação de estrelas Michelin

O restaurante Alma, em Lisboa, Portugal
O restaurante Alma, em Lisboa, Portugal, comandado pelo chef Henrique Sá Pessoa (Alma/Divulgação)

A edição 2017 foi um marco na história gastronômica de Portugal. Pela primeira vez, o país ganhou nove estrelas de uma só vez. Com a estreia do Loco, do chef Alexandre Silva, e do Alma, comandado por Henrique Sá Pessoa, a região de Lisboa e seus arredores passou a ter sete casas premiadas. Acompanham as boas novas na categoria uma estrela o Eleven, o Feitoria, o Fortaleza do Guincho (em Cascais) e o LAB by Sergi Arola (em Sintra), além do duas estrelas Belcanto, no Chiado.

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5) O novo terminal portuário de Santa Apolônia

Terminal de cruzeiros de Lisboa (Carrilho da Graça/VEJA)

Os investimentos no turismo estão mais visíveis do que nunca. Uma das maiores provas disso é o novo terminal de cruzeiros, que tem inauguração prevista ainda para o primeiro semestre deste ano. A obra, orçada em 23 milhões de euros e assinada pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça, prevê um edifício de 13.800 metros quadrados que se assemelha a um moderno terminal de aeroporto. Com isso, a capacidade dos terminais da cidade aumentará de 500 000 para 1,8 milhão de passageiros por ano.

 

6) A proliferação de mercados e galerias

Time Out Market, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

A onda agora é comer e fazer compras em grandes espaços do tipo multiuso. Pelo menos, quatro endereços do gênero são obrigatórios: o Time Out Market, com restaurantes de chefs premiados, academia da culinária e lojas; o Mercado de Campo de Ourique, que mistura bons restaurantes a bancas de frutas e açougues; o Lx Factory, uma antiga fábrica que é hoje um mix de lojas de design, agências de publicidade, restaurantes, confeitarias e bares; e a Embaixada Príncipe Real, que reúne lojas, restaurante e um ótimo bar de gim.

 

7) As feiras de arte e design

Lisboa finalmente entrou no circuito mundial. A primeira edição da ARCOLisboa, Feira Internacional de Arte Contemporânea nascida em Madri, aconteceu em 2016 e a edição de 2017 acontece no mês que vem, com a participação de cerca de 50 galerias. Na mesma seara, já se consagraram a Trienal de Arquitetura de Lisboa e a Bienal EXD, evento de arquitetura, design e criatividade contemporânea cuja próxima edição acontece este ano.

 

8) Os bares e rooftops descolados

Taberna Bairro do Avillez, em Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

Esqueça as tascas e os botecos que outrora ditavam a noite em lugares como o Bairro Alto. Aproveitando a geografia da “cidade das sete colinas”, os terraços e rooftops com lindas vistas são cada vez mais comuns – são boas pedidas o do hotel Memmo Alfama, as duas unidades do Topo e o Park. Nos últimos meses, a lista de bons bares e gastrobares entre o Chiado e o Príncipe Real ganhou nomes de peso como o Delirium Café, filial da famosa cerveja belga, a Taberna do Bairro do Avillez e o Tapisco.

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9) A abertura de atrações seculares

Arco da Rua Augusta, em Lisboa (Raquel Verano/VEJA)

Desde 1875, o Arco da Rua Augusta é o grande ícone da Baixa lisboeta – ele marca o ponto central de uma das arcadas da Praça do Comércio de frente para o Tejo. A novidade é que agora ele pode ser visitado no topo, com acesso por elevador e escadas. Lá no alto, tem-se uma vista incrível de 360 graus da cidade. Mais: o acervo do Museu dos Coches, aberto em 1905, ganhou uma bela casa nova. Agora, as carruagens da família real desde o século XVI estão acomodadas em um edifício projetado pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha em parceria com o português Ricardo Bak Gordon.

10) O charme de antigamente

Bondinho nas ruas de Lisboa (Bruno Barata/VEJA)

O melhor de tudo: as calçadas de pedra portuguesa não mudaram, os bondinhos elétricos não pararam de circular, as quitandas dos velhinhos não fecharam as portas e a vida segue o ritmo pacato e tranquilo a despeito de tanta modernidade à volta.

 

 

 

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