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Legista confirma que morte de Michael Jackson foi homicídio

Por Da Redação
28 ago 2009, 16h21

Os legistas confirmaram nesta sexta-feira que a morte de Michael Jackson foi considerada um homicídio. O médico legista responsável pelo caso divulgou um comunicado em que especifica a causa da morte como intoxicação pelo anestésico propofol.

Ainda de acordo com o comunicado, também contribuiu para a morte do cantor o abuso de outra substância sedativa, o lorazepam. O legista não divulgou o relatório completo da necropsia por ordens da polícia de Los Angeles. As autoridades alegaram “motivos de segurança” para manter parte do conteúdo em segredo,

O legista havia anunciado há duas semanas que concluiu a necropsia, mas não chegou a oficializar suas conclusões sobre o caso. A decisão torna mais provável que sejam feitas acusações criminais contra o médico que acompanhava o rei do pop quando ele morreu, Conrad Murray.

A combinação letal de medicamentos foi ministrada a Michael horas antes de sua morte, ocorrida em 25 de junho. Conrad Murray disse aos detetives de Los Angeles que tratou o astro de insônia por cerca de seis semanas, e que dava a ele 50 miligramas de propofol todas as noites, por via intravenosa.

O médico ainda chegou a dizer que temia que o rei do pop ficasse viciado no medicamento e diminuiu a dosagem para 25 miligramas, passando a misturá-lo com outras duas substâncias sedativas, lorazepam e midazolam. Em 23 de junho, dois dias antes da morte, Michael recebeu essas duas substâncias, sem o propofol, de acordo com Murray.

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Na manhã de 25 de junho, o médico tentou induzir Michael ao sono, mas não usou o analgésico, conforme o documento. Murray disse ter aplicado valium à 1h30, e, sem resposta, deu-lhe uma injeção de lorazepam às 2h. Uma hora depois, o cantor teria recebido uma dose de midazolam, porque ainda não teria conseguido dormir.

Depois, o médico conta que deu a Michael outras substâncias não especificadas que não tiveram resposta. Finalmente, às 10h30, teria injetado 25 miligramas de propofol. Murray assegurou que o cantor pediu repetidamente que fosse aplicado o anestésico. O artista teria, finalmente, conseguido dormir, e o médico saiu para fazer algumas ligações, segundo contou à Polícia.

Ao voltar ao quarto, o médico constatou que Michael não respirava e começou tentar reanimação cardiopulmonar até a chegada dos serviços de emergência. A morte do rei do pop foi registrada por volta das 14h.

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