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Koh Pee Pee é melhor restaurante e oriental de Porto Alegre

Com quase três décadas de tradição, os pratos ricos em aromas e sabores tailandeses rendem uma vitória dupla à casa, também premiada em outras seis edições

Por Renata Helena Rodrigues
Atualizado em 4 set 2017, 22h07 - Publicado em 12 ago 2017, 04h00

Muito mais que o ambiente, decorado com quadros, luminárias e esculturas típicas, ou que as receitas difíceis de pronunciar, é o aroma deste restaurante que reforça a viagem gastronômica proporcionada por um dos principais representantes da culinária tailandesa no Brasil. Em três bancadas incorporadas ao salão, cozinheiros finalizam os pratos principais à vista dos clientes — enquanto alguns preparos chiam sobre as panelas wok superaquecidas, outros são cozidos sem pressa, compondo ricos ensopados. Entre os ingredientes, temperos importados do Sudeste Asiático, como as complexas pastas de curry e de outros condimentos, liberam um perfume intenso que toma conta do espaço. Daí nascem sugestões como o clássico pad thai, um macarrão de arroz frito com molho agridoce, tofu, amendoim e broto de feijão, que pode ser incrementado com camarão (R$ 94,00), e outras iguarias ainda menos conhecidas por aqui. É o caso do gaeng phed ped yang (R$ 82,00), inserido recentemente no menu como resultado de uma viagem da chef Zelda Dal’Mo lin à Tailândia. A pedida leva à mesa uma pequena caçarola de cobre com lascas de coxa e sobrecoxa de pato imersas em molho curry vermelho, leite de coco, lichia, uva Thompson e tomate-cereja, acompanhada de arroz de jasmim. Ao fim da refeição de sabores e aromas vigorosos, vai bem o cremoso sangkaya (R$ 25,00), espécie de creme brûlé elaborado com o leite de coco tailandês e coberto por finas fatias do mesmo fruto.

O pato ao molho de curry: receitas perfumadas servidas no salão cheio de referências tailandesas (Romero Cruz/VEJA)

Rua Schiller, 83, Rio Branco, (51) 3333-5150 (130 lugares). 19h/23h30 (sex. e sáb. até 0h; fecha dom.). Aberto em 1989. $$$$

2º Lugar o melhor da cidade – Hashi Art Cuisine

O conteúdo da adega climatizada deste restaurante representa bem a forma como a cozinha de seu idealizador, o chef Carlos Kristensen, evoluiu nos últimos anos. Em temperatura controlada, garrafas de vinho de várias partes do mundo dividem espaço com peças de queijo, em sua maioria do tipo serrano, provenientes da região de Campos de Cima da Terra e que só vão à mesa após pelo menos sessenta dias de cura. Movimento semelhante pode ser observado no cardápio: o capítulo dedicado aos sushis permanece ali, mas é cada vez maior a presença de ingredientes e receitas do estado. O projeto batizado de Internacionalmente Local, cujo objetivo é valorizar os pequenos produtores da região, é apresentado em uma sucessão de sete etapas (R$ 138,00), que pode começar com uma crocante polenta de milho crioulo coberta por ragu de cogumelo e broto de agrião. Kristensen prepara outros dois menus de inspiração mais variada, um com oito etapas (R$ 250,00, com uma taça de espumante) e disponível somente de segunda a quinta-feira sob reserva, e o outro que abarca seis pratos elaborados na parrilla (R$ 190,00). No serviço à la carte, também é grelhado no calor da brasa o peito de pato no sal grosso, que chega à mesa bem rosado, em companhia de legumes tostados e um molho à base de vegetais (R$ 89,00). As fusões se mantêm na sobremesa, em alternativas como o francês creme brûlé, que ganha versões de doce de leite (R$ 24,00) e goiaba (R$ 26,00). Em tempo: apesar da presença dos laticínios, os bebedores podem ficar despreocupados porque a adega segue bem fornida, abrigando parte dos 250 rótulos da carta, caso do australiano Fox Creek Shadow’s Run Shiraz Cabernet Sauvignon 2009 (R$ 236,00).

Rua Desembargador Augusto Loureiro Lima, 151, Bela Vista, (51) 3328-0005 (100 lugares). 19h30/0h (fecha dom.). Aberto em 2005. $$$$

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3º Lugar o melhor da cidade – Le Bateau Ivre

Das criações do chef Gérard Durand, três estão entre as mais pedidas. Serve como entrada a rã com molho cremoso de manjericão, ervas, alho e pãozinho francês (R$ 47,00). Depois, há confit de pato com molho de laranja e pimenta, cozido durante doze horas (R$ 86,00), e filé de peixe congrio, uma espécie de enguia, ao queijo brie gratinado com molho cremoso de vinho branco (R$ 76,00).

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Rua Tito Lívio Zambecari, 805, Mont Serrat, (51)3330-7351 (80 lugares).20h/23h (fecha dom. e seg.). Aberto em 2002. $$$

 

ORIENTAL

2º Lugar o melhor oriental – Daimu

O serviço da casa varia conforme o turno. Durante o almoço, a sequência executiva inclui sushis e pratos quentes como yakissoba, yakitori e tempurá por R$ 69,00 para mulheres e R$ 73,00 para homens, de segunda a sexta. Aos sábados, com temaki, o valor é único e sobe para R$ 87,00. À noite, é possível optar pela sequência do menu course, composto de entrada, sushis, sashimis e pratos quentes (R$ 119,00), ou pedir à la carte. Nesse caso, o teppan yaki custa R$ 65,00.

Rua Dinarte Ribeiro, 169, Moinhos de Vento, (51)3222-0038 (58 lugares). 11h30/14h e 19h/23h (sex. e sáb. jantar até 23h30; sáb. almoço até 14h30; fecha dom.). Aberto em 2008. $$$

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3º Lugar o melhor oriental – Sakura

Aberto em 1981, o restaurante da família Fujimoto funcionava na residência dos proprietários até 1992, quando ganhou uma casa só para ele, onde opera até hoje. Por lá são servidas entradas como a lula recheada com shimeji (R$ 38,00) e os rolinhos primavera com legumes e molho da casa (R$ 20,00, com duas unidades). Para continuar, o caprichado combinado master abarca setenta peças entre sushis e sashimis (R$ 190,00 a R$ 220,00, dependendo do pescado). No rol dos pratos quentes, uma das sugestões é o teppan de camarões e legumes variados (R$ 78,00).

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Avenida Cristóvão Colombo, 3237, Higienópolis, (51) 3343-8602 (80 lugares). 19h/0h (fecha dom.). Aberto em 1981. $$$

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