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IMPERDÍVEL: Frank Ocean volta a fascinar com novo disco ‘Blonde’

Com participação de Beyoncé e Kendrick Lamar, álbum é mais uma bela e íntima obra do cantor americano

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 ago 2016, 11h08 - Publicado em 27 ago 2016, 06h00

Frank Ocean é uma figura fora da curva na música pop americana. Recluso, avesso ao excesso de exposição das redes sociais e um dos poucos rappers gays assumidos, o cantor é até difícil de ser classificado. Uns dizem que o americano de 28 anos faz rap alternativo, outros gritam que é R&B indie, ou apostam no gênero hip-hop experimental. Com seu novo trabalho, Blonde, Ocean volta a confundir os especialistas, mistura todas as referências citadas (e outras mais), enquanto entrega uma bela experiência sensorial. Não existe caixa onde o rapaz possa ser encaixado.

Para começar, Blonde — resumido na capa do disco por Blond — sucede o elogiado disco de estreia do rapper, channel ORANGE, de 2012, e o álbum visual Endless, exibido em streaming pela Apple Music no dia 19 de agosto, que serviu como um “esquenta” para o novo trabalho, que chegou ao iTunes dois dias depois.

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São muitos os destaques do disco, mas algumas faixas merecem ser ressaltadas. Nike, que abre o álbum, é uma delas. Com um vocal distorcido e batida marcante, a canção faz alusão ao consumismo, em um “funk ostentação” invertido. Ivy e Pink + White, que seguem Nike, respectivamente, entram em um campo mais pop e melódico. A terceira, aliás, conta com vocais de Beyoncé, amiga do rapper.

Capa do disco 'Blonde', de Frank Ocean
Capa do disco ‘Blonde’, de Frank Ocean ()

A quarta faixa, Be Yourself, não é uma música, mas diverte ao trazer a voz da mãe do cantor ao longo de pouco mais de um minuto, dando conselhos ao filho, em uma gravação de secretária eletrônica. Ela pede para que ele não se incline para a opinião alheia e, definitivamente, não use drogas – indicações que, como dá para perceber, serão quebradas ou questionadas pelo músico ao longo de suas demais letras.

Skyline To’ (com Kendrick Lamar), Solo, Self Control e Godspeed (com a ótima cantora gospel Kim Burrell) são outros pontos altos.

Porém, se apenas uma canção do disco tivesse que ser salva de um incêndio, White Ferrari seria a escolhida. A faixa já ganhou analises exclusivas de críticos musicais. Tentando resumir, Ocean é fascinado por carros, item já poetizado por ele no passado. Aqui, a canção romântica fala sobre dois amantes, juntos na Ferrari branca, que enxergam a vida de modo distinto. O veículo possui uma função simbólica na composição, que é embalada por um tom que presta homenagem aos Beatles. Complicado? Sim. Delicioso? Também. E este é Frank Ocean.

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