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Globo de Ouro tem vitória de ‘O Regresso’ em cerimônia maçante

Longa levou três prêmios: melhor filme dramático, melhor diretor, para Alejandro González Iñárritu, e melhor ator em filme dramático, para Leonardo DiCaprio

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jan 2016, 03h49

Conhecido por surpreender em suas escolhas, o Globo de Ouro não foi diferente em 2016. No prêmio mais importante da noite, o de melhor filme dramático, esperava-se que o embate fosse principalmente entre Spotlight – Segredos Revelados e Mad Max: Estrada da Fúria. Mas quem acabou levando o troféu mesmo foi O Regresso, novo trabalho de Alejandro González Iñárritu, que também foi premiado com a estatueta de melhor diretor. O longa ganhou, ainda, o prêmio de melhor ator em filme dramático, entregue a Leonardo DiCaprio, que interpreta um caçador que é atacado por um urso e abandonado à própria sorte pelos companheiros em uma floresta. No Brasil, a produção estreia somente em 21 de janeiro.

Com muitas categorias a serem contempladas durante a noite, o Globo de Ouro, com três horas de duração, geralmente é esquemático. O mestre de cerimônia – neste ano o britânico Ricky Gervais – chama os apresentadores de cada prêmio, que anunciam os concorrentes e, logo em seguida, o vencedor. O ganhador sobe ao palco, faz um discurso rápido, desce, o mestre de cerimônia volta e tudo acontece outra vez. Não dá tempo, como no Grammy ou no Oscar, para performances de cantores ou piadas mais longas para entreter o público. Em 2016, a festa transcorreu sem grandes momentos tanto de Gervais quanto dos vencedores, e conseguiu ser ágil e um tanto entediante ao mesmo tempo.

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De modo geral, os troféus foram bem divididos entre os concorrentes do cinema, com poucos filmes ganhando mais de um. As exceções ficaram por conta de O Regresso, Perdido em Marte (melhor filme cômico ou musical e melhor ator em filme cômico ou musical para Matt Damon) e Steve Jobs (melhor roteiro e melhor atriz coadjuvante para Kate Winslet). Na categoria de atriz em filme dramático a vencedora foi Brie Larson, por O Quarto de Jack, já em filme cômico a estatueta foi para Jennifer Lawrence, por Joy: O Nome do Sucesso. Sylvester Stallone levou para casa seu primeiro Globo de Ouro ao ganhar o de melhor ator coadjuvante por Creed: Nascido para Lutar.

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Em melhor animação, sem surpresa, ganhou Divertida Mente, e em filme estrangeiro o troféu foi para o húngaro O Filho de Saul. Na categoria de trilha sonora original, o vencedor foi Ennio Morricone, por seu trabalho em Os Oito Odiados, de Quentin Tarantino, e em melhor canção original a premiada foi a música-tema Writing’s on the Wall, de 007 Contra Spectre, entoada por Sam Smith.

Televisão ­- Nas categorias de televisão, uma tristeza para o Brasil: Wagner Moura não levou o prêmio de melhor ator dramático por Narcos, com a estatueta ficando para Jon Hamm por Mad Men. Não foi exatamente uma surpresa, já que o americano realmente era um dos favoritos após sete excelentes temporadas como o intrigante Don Draper na série da AMC, mas, ainda assim, foi uma pena. Desde 1999 o país não tinha um ator indicado a um Globo de Ouro – naquele ano, Fernanda Montenegro concorreu a melhor atriz por Central do Brasil, e também não ganhou.

Narcos também havia sido indicada a melhor série dramática, mas não venceu. O ano de 2016, aliás, não foi da Netflix na premiação – o serviço de streaming não levou nenhuma estatueta. Nessa categoria, a premiada foi Mr. Robot, que era favorita e também ganhou em melhor ator coadjuvante para Christian Slater. Em melhor atriz de série dramática a premiada foi Taraji P. Henson, por Empire, e a estatueta de atriz coadjuvante foi para Maura Tierney, por The Affair.

Nas comédias, a vencedora foi Mozart in the Jungle, escolha que realmente surpreendeu, já que esperava-se que o prêmio ficasse com Transparent. A série do serviço de streaming da Amazon ainda ganhou o troféu de melhor ator em série cômica ou musical para Gael García Bernal, outra vitória inesperada. Em melhor atriz, venceu Rachel Bloom, da série musical Crazy Ex-Girlfriend.

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Nas minisséries, o Globo de Ouro mostrou seu lado pop ao esnobar Kirsten Dunst, de Fargo, e premiar Lady Gaga por American Horror Story: Hotel. A vencedora de melhor minissérie ou telefilme foi a britânica Wolf Hall e o troféu de melhor ator em minissérie ficou com Oscar Isaac, de Show Me a Hero.

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