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Galvão Bueno revela tratamento intensivo para narrar Olimpíada

"Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando", conta

Por Bruno Meier Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jul 2016, 11h52 - Publicado em 23 jul 2016, 10h25

Nas transmissões, percebe-se que sua voz já não é a mesma. Isso o preocupa na Olimpíada? Não sou mais criança, né? A cobertura é intensa. Começo antes da abertura, que será em 5 de agosto, e vou até a cerimônia de encerramento, no dia 21. Por isso, estou me cuidando. Faço um trabalho diário com a fonoaudióloga Deborah Feijó. Ela é espetacular. Fazemos duas sessões por dia de exercícios, mudando o modo de colocar a voz sem afetar suas características e o meu jeito. Nosso objetivo é forçar menos as cordas vocais, para aguentar a maratona.

Quais são suas apostas brasileiras nos Jogos? Espero medalha na natação, o tri das meninas e o ouro dos meninos no vôlei de quadra. O vôlei de praia também promete. Quero narrar de novo a prova do (corredor jamaicano Usain) Bolt e as finais da natação. Além disso, há o judô e a tentativa do bi do (ginasta Arthur) Zanetti. Não tenho dúvida de que o Brasil vai crescer muito.

Não é ousada a meta de 27 ou 28 medalhas anunciada pelo Comitê Olímpico Brasileiro? É ousada, mas possível. Os esportes que tradicionalmente trazem medalhas são judô, iatismo e os coletivos. Hoje, temos um cenário diferente. O handebol feminino tem chance e a canoagem, idem. Mas não vai ser fácil.

Muito se fala da abertura da Olimpíada. Qual a sua expectativa? O show é uma grande surpresa, mas minha pergunta é: quem vai acender a pira olímpica? Estou ansioso também para o desfile, com os mais de 10 000 atletas. É muito bacana a lição dada pelo esporte: é possível competir e conviver com pessoas de todas as origens, raças e credos num mundo terrível, cada dia mais violento e intolerante.

O senhor disse que a Copa de 2014 seria sua última. Desistiu de se aposentar? Meu contrato com a Globo vai até 2019. Para falar a verdade, nunca quis me aposentar. As pessoas não entenderam uma declaração que dei em 2010. Eu não me imaginava narrando a Copa da Rússia, em 2018, aos 68 anos. Só que as coisas mudam. Como todas as Copas que fiz desde 1974 foram fora do Brasil, esperava encerrar meu ciclo na Copa aqui no país. Mas um filme passou pela minha cabeça e mudei de ideia: enquanto puder ser útil à Globo, vou continuar na estrada. Enquanto existir confiança em mim, estarei lá.

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