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Fora do Rock in Rio, O Rappa diz que só Lollapalooza respeita o artista brasileiro

Banda afirma que voltaria a tocar na Cidade do Rock - se fosse convidada - e lembra o momento tenso que protagonizou abandonando o evento em 2001

Por Pollyane Lima e Silva
3 set 2013, 10h37

O ano de 2013 é importante para O Rappa. Não só marca a volta da banda ao cenário musical depois de umas férias forçadas, como ainda quebra um longo jejum com o lançamento do primeiro CD de inéditas em cinco anos. Mas tem uma barreira que a turma de Falcão ainda não conseguiu vencer: o Rock in Rio. Uma das maiores bandas do Brasil, que soma mais de 5 milhões de cópias vendidas de seus nove álbuns e quatro DVDs, continua de fora do festival. Ainda resultado, acredita-se, de sua saída repentina do evento de 2001, por desentendimentos com a organização. Eles se sentiram desprestigiados e preteridos por atrações estrangeiras e desistiram de se apresentar. Foram seguidos por outros nomes do primeiro time da música nacional, como Skank e Jota Quest.

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Doze anos depois do racha, porém, as bandas mineiras estão de volta à Cidade do Rock – já haviam inclusive participado da edição de 2011 – enquanto O Rappa ainda paga pelo papel de ‘líder’ que lhe foi conferido no ‘boicote’ brasileiro. “Não fomos mais convidados”, resume Falcão, lembrando os convites que receberam de outro evento, o Lollapalooza. O grupo se orgulha de ter sido o primeiro representante brasileiro convidado a tocar nas edições de Chicago e São Paulo, com ótima avaliação de crítica e público, no ano passado. E diz que só trabalha no que acredita de verdade. “Hoje, estamos em um festival que realmente respeita o músico. Estamos no Lollapalooza”, alfineta o vocalista.

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Em relação ao Rock in Rio, garantem, não há qualquer tipo de retaliação ou ressentimento. Dizem até que aceitariam o convite, se fosse feito. “É um palco, lógico que queremos tocar. É o nosso trabalho”, frisa Xandão, que nega também que a debandada brasileira tenha sido arquitetada por O Rappa. “Tínhamos um contrato assinado. E nossas únicas exigências eram: tocar à noite e passar o som. Chegando próximo do festival, eles nos comunicaram que a gente tocaria à tarde, e não poderia passar o som. A gente agradeceu, mas disse que dessa forma não queria mais participar. Acabou”, conta. “A partir daí, o que aconteceu não tem absolutamente nada a ver com a gente”, complementa Falcão.

Em VEJA de 8/11/2000: Rebelião in Rio

A nota divulgada pelas bandas desistentes naquela edição de 2001 anunciava “o desligamento dos artistas Skank, Raimundos, Jota Quest, Cidade Negra e Charlie Brown Jr.” do festival “em solidariedade a O Rappa”. Justificava, ainda, que a decisão era resultado da “dificuldade de relacionamento” com a organização. Tempos depois, Samuel Rosa deu uma entrevista dizendo que estava arrependido e que faltou diálogo na ocasião. O Skank, então, foi chamado de volta. O Rappa não se desculpou, e nem parece disposto a isso. “Nossa carreira continua muito bem, obrigado”, enfatiza Falcão. Procurado, o Rock in Rio não se manifestou sobre o assunto.

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