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Banderas e Hayek vencem o estereótipo latino em “Gato de Botas”

Por Francois Guillot
22 nov 2011, 11h41

Quando eles chegaram a Hollywood ouviram que só receberiam propostas de papéis de vilões latinos, mas, mesmo com o maior dos otimismos, o espanhol Antonio Banderas e a mexicana Salma Hayek jamais imaginaram que viriam a dublar dois felinos latinos em um filme de animação, como acontece em “Gato de botas”.

“Quando cheguei aos Estados Unidos, alguém me disse que, se quisesse ficar, teria que fazer vilões ou traficantes”, recordou Banderas em Paris, onde promoveu o filme da Dreamworks, três dias depois de passar pelo Rio de Janeiro.

O ator, de 51 anos, também destacou o paradoxo de ter chegado aos Estados Unidos sem falar o idioma e agora trabalhar com a voz, em inglês, em uma grande aposta de Hollywood, depois do sucesso do personagem “Gato de Botas” na saga “Shrek”.

Esta foi a primeira vez que a Dreamworks escolheu dois atores latinos para protagonizar uma de suas grandes produções, que conta ainda com o mexicano Guillermo del Toro como um dos produtores executivos e é livremente inspirada no conto “O Gato de Botas”, escrito pelo francês Charles Perrault no fim do século XVII.

O longa-metragem tem fortes características latinas: o vilarejo de San Ricardo, cenário do filme, foi inspirado na cidade colonial de San Miguel de Allende, no centro do México.

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Banderas ressaltou a presença dele e de Hayak é uma “celebração da riqueza e diversidade da cultura latina e representa um sinal do crescente reconhecimento dos hispânicos nos Estados Unidos”.

“Neste filme, são os vilões que têm sotaque inglês”, brincou.

Esta é a primeira vez que Salma Hayek, 45 anos, empresta a voz a uma personagem, e em inglês.

“Tive medo”, confessou a atriz, que dubla Kitty, uma gata de rua, sexy e atrevida, que enfrenta e seduz o felino interpretado por Banderas.

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“Eu não queria ser a voz de um personagem menor. E acredito que Kitty, uma gata livre, independente, forte, é um dos grandes personagens femininos no cinema de animação”, afirmou.

O diretor do filme, Chris Miller, destacou que Banderas e Hayek – que se conheceram na produção “A Balada do Pistoleiro” em 1995 – não apenas dublaram, mas também inspiraram na criação dos personagens.

A ideia de um filme com o Gato de Botas era o desejo de um dos principais executivos da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, desde o sucesso do felino em “Shrek 2”.

O filme tem estreia prevista para 9 de dezembro no Brasil.

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