Atriz de ‘50 Tons’ se diz ‘entediada’ após gravar cenas de sexo por sete horas
Em entrevista à revista americana ‘Interview’, a protagonista Dakota Johnson afirmou que as filmagens não eram algo confortável. ‘Já estou cansada’, disse
Em entrevista à revista americana Interview, a protagonista da franquia Cinquenta Tons de Cinza, Dakota Johnson, intérprete da mocinha Anastasia, falou sobre sua rotina na gravação de Cinquenta Tons Mais Escuros, segundo filme da série. “Estou fazendo uma cena de sexo hoje. Não é confortável. É bem entediante. Estamos simulando sexo há sete horas já, e estou cansada”, disse.
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‘Cheguei a sentir dor em algumas cenas’, diz atriz de ’50 Tons’
No ano passado, pouco antes da estreia de Cinquenta Tons de Cinza, Dakota deu uma entrevista em que disse que chegou a sentir dor em algumas cenas do longa. “Jamie (Dornan, intérprete do Christian Grey) era o primeiro a me cobrir quando a gente terminava de gravar e eu não estava vestindo muita coisa. Ele estudou bastante as práticas de bondage (fetiche de amarrar e imobilizar o parceiro) para que tudo fosse feito de forma segura. Mas é óbvio que muitas vezes foi doloroso”.
O segundo filme inspirado na trilogia de livros de E.L. James está sendo dirigido por James Foley (de House of Cards), que também já está contratado para comandar o terceiro longa, Cinquenta Tons de Liberdade. O posto de diretor ficou vago depois que Sam Taylor-Johnson, responsável pela primeira produção, se desentendeu com a autora dos livros e decidiu abandonar a franquia.
Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux
Dura sete minutos ininterruptos uma das cenas de sexo entre Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux no longa Azul É a Cor Mais Quente (La Vie d’Adèle), do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche. As discussões filosóficas e morais sobre o filme, que foi inspirado em uma história em quadrinhos de mesmo nome, ganharam ainda mais repercussão após as declarações das atrizes sobre o método de filmagem do diretor. Adèle chegou a afirmar que se sentiu explorada e Léa também disse que se sentiu como uma prostituta no set quando teve que fingir orgasmos durante seis horas seguidas com três câmeras voltadas para ela.
Dakota Johnson e Jamie Dornan
Ao contrário do que pode pensar muita gente, os atores Jamie Dornan e Dakota Johnson não acharam nada prazeroso fazer as cenas de sexo de Cinquenta Tons de Cinza (2015). “Cheguei a sentir dor em alguns momentos”, disse a atriz à revista britânica Glamour Magazine. A dor veio mesmo com o cuidado que, contou a atriz, o colega Jamie Dornan teve com ela. “Jamie era o primeiro a me cobrir quando a gente terminava de gravar e eu não estava vestindo muita coisa. Ele estudou bastante as práticas de bondage (fetiche em amarrar e imobilizar o parceiro) para que tudo fosse feito de forma segura. Mas é óbvio que muitas vezes foi doloroso.” Em entrevista ao site de outra revista, a americana Time, a atriz confirmou que as cenas mais difíceis de fazer foram essas de bondage, como aquela em que Christian usa uma espécie de chicote em Anastasia “Filmar uma cena de sexo não é uma situação sedutora ou prazerosa. Pelo contrário, é suado e nada confortável.”
Shailene Woodley e Theo James
Shailene Woodley e Theo James passaram por diversas situações desagradáveis nas gravações de Insurgente (2015). A dupla chegou a confessar que sofreu ferimentos leves durante a filmagem das cenas de ação mais perigosas e, para completar, James contou que não estava nada à vontade nas cenas de sexo com a parceira Shailene. “Para mim, às vezes ajuda se eu beber alguma coisa antes de uma cena díficil. O mais estranho é quando você está filmando uma cena íntima e algo na cena precisa ser retirado pela produção. Aí, você não pode se mover, você tem que ficar parado ali, em posições desconfortáveis. Você está completamente pelado e coberto de suor”, disse o ator ao site E!News.
Charlotte Gainsbourg
Ninfomaníaca (2014), só pelo título, já se mostrava um filme controverso. Colaborou para isso também a direção de Lars Von Trier, conhecido por produções fortes como Melancolia (2011). A protagonista Charlotte Gainsbourg compartilhou sua experiência ao viver Joe, uma mulher viciada em sexo e cheia de obsessões: “As cenas de sexo não foram difíceis, mas as de masoquismo foram constrangedoras e humilhantes. Usei uma prótese vaginal, então, todo dia, durante duas horas, tinha que lidar com alguém trabalhando ‘lá embaixo’. Também tinha que ficar horas sem fazer xixi. Essa foi a parte difícil”, disse a atriz ao site do jornal britânico The Guardian.
Brooklyn Decker e Patrick Wilson
Em 2014, um vídeo dos bastidores do longa Stretch, dirigido por Joe Carnahan, revelou a situação bizarra e nada erótica que é gravar uma cena de sexo para o cinema. Antes de fingirem um orgasmo, os atores Brooklyn Decker e Patrick Wilson não conseguiram se controlar e segurar um riso nervoso, típico de momentos de constrangimento. Não houve qualquer intervalo entre as filmagens para os atores construírem um clima mais íntimo. E, entre uma cena e outra, um assistente de produção aparecia no meio do casal para borrifar suor falso. Assim que terminou a tomada, a claquete indicou o número 32, que pode ser interpretado como a trigésima segunda em vez que a cena era rodada. Para piorar, o diretor disse em seguida: “Muito bem, pessoal. Agora vamos mais uma vez. Façam outra como essa”. Haja fôlego.
Cameron Diaz
Existe uma primeira vez para tudo na vida, inclusive para ser filmada totalmente nua. No caso da atriz Cameron Diaz, o fato aconteceu no set do longa Sex Tape: Perdido na Nuvem (2014), em que contracena com Jason Segel. Mas ficar completamente despida e à mostra não foi a única cena diferente que Cameron protagonizou no filme. A atriz teve que interpretar um parto, situação que ela classificou como “intensa”. “Eu me vi em um quarto no meio do nada no Estado de Massachusetts, às 11 horas da noite, fazendo uma cena de parto, e todo mundo ao meu redor estava gritando entre si”, disse ela à revista Esquire. “Eu tive que atuar e fingir que estava empurrando uma bola de basquete que saía da minha vagina. Uma loucura, né? Mas não tinha o que fazer. Tive que repetir para mim mesma: ‘Tenho sorte. Este é um grande trabalho. Eu acho isso divertido’.”
(Da redação)