Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Após infarto, quadro de Renato Aragão é estável

Humorista passou por angioplastia e segue internado em hospital no Rio de Janeiro

Por Da Redação
16 mar 2014, 18h14

O humorista Renato Aragão, de 79 anos, sofreu um infarto agudo do miocárdio, o que o levou a ser internado às 12h40 de sábado no hospital Barra d’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo boletim médico divulgado neste domingo, Didi passou por uma angioplastia e permanece na unidade coronariana do hospital. Ele continua internado e o quadro é estável.

Leia também:

Renato Aragão é internado em hospital do Rio

De acordo com o hospital, o humorista está sob observação e outras informações sobre o caso não serão divulgadas a pedido da família do humorista. De acordo com a revista Contigo, o ator passou mal após a festa de aniversário de sua filha, Livian. Até a divulgação do primeiro boletim médico, às 16h30 deste domingo, a informação era de que Didi teria sofrido uma crise hipertensiva e estaria em observação no hospital para fazer exames.

História – Renato Aragão entrou para a história da televisão interpretando um personagem de alegria explosiva, meio malandro e meio ingênuo – Didi Mocó. Foi na pele desse palhaço de cara limpa que ele levou 125 milhões de espectadores aos cinemas em 47 filmes. Também capitaneou o quarteto cômico Os Trapalhões – completado por Dedé, Mussum e Zacarias -, cujo programa cativou sucessivas gerações de crianças nos 25 anos em que esteve no ar. O personagem cacifou seu ator como um representante da infância: ele é embaixador do Unicef.

Continua após a publicidade

Nascido em um lar de classe média em Sobral, no Ceará, antes de chegar à TV ele fez faculdade de direito, ambicionando subir no banco em que trabalhava. Mas, admirador do comediante Oscarito (chegou a ver um de seus filmes dezesseis vezes), encontrou sua vocação na carreira artística. O personagem Didi surgiu em 1960, em um programa regional da TV Ceará. Aragão concluiu que seu prenome não evocava notas humorísticas. Certo dia, decidiu entrar em cena com o nome Didi.

Nos anos 70, antes do advento das apresentadoras loiras, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias reinavam absolutos entre a criançada. Autor da maioria dos roteiros dos filmes e programas dos Trapalhões, Aragão era a grande cabeça criativa do grupo. Por um período muito breve, em 1983, Dedé, Mussum e Zacarias separaram-se de Didi, que ficou sozinho no programa.

Zacarias morreu em 1990. Em 1994, com a morte de Mussum, o programa chegou a seu fim. Deprimido, Aragão continuou fazendo o Criança Esperança e alguns especiais na Globo, mas esteve afastado dos programas semanais por quatro anos. Retornou em 1998, com A Turma do Didi. Dono de bordões memoráveis como “ô psit” e “ô da poltrona”, o humorista está fora da grade regular da Globo desde o ano passado, com a extinção de A Turma do Didi.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.