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‘Animais Fantásticos’ resgata magia encantadora de ‘Harry Potter’

J.K. Rowling volta ao cinema em grande estilo com nova saga do universo de bruxos

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 nov 2016, 08h54

Há cinco anos, Harry Potter, Ron e Hermione se despediam das telas de cinema com estonteantes 7,7 bilhões de dólares em bilheteria mundial, quantia somada por oito filmes. Para além de uma franquia rentável, o universo criado por J.K. Rowling impulsionou, para jovens e adultos, o gênero de fantasia — filtro usado pela autora britânica para falar de temas nada lúdicos, como preconceito, morte e autoridades questionáveis.

A mesma tríade guia a nova fase do universo mágico nas salas de cinema. Animais Fantásticos e Onde Habitam, que estreia nesta quinta-feira, é um nostálgico, encantador e também sombrio retorno ao mundo onde bruxos entram por portas secretas, sacam varinhas e feitiços, e se organizam em submundos velados aos olhos dos Trouxas (ou não-majs, como são chamados os humanos não-bruxos nos Estados Unidos).

Sai o garoto inseguro de óculos arredondados e entra o estranhamente charmoso Newt Scamander (Eddie Redmayne), um magizoologista britânico que chega à Nova York da década de 1920 com uma maleta invejável. O objeto serve como um “depósito” de animais fantásticos, cuidados pelo bruxo como se fossem fofos gatinhos. No futuro, seu inventário dará origem ao livro didático de mesmo nome do filme e que será estudado por Harry e colegas de Hogwarts, 70 anos depois.

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Logo em sua chegada, Scamander tromba com Jacob (Dan Fogler), um não-maj que cai de paraquedas na aventura porvir. Quando parte do criadouro escapa pelas ruas da cidade, a dupla ganha o reforço da rigorosa Porpentina (Katherine Waterston) e sua fascinante irmã Queenie (Alison Sudol) na caçada.

Entre cenas de perseguição e animais criados por computação gráfica, uma trama paralela envolvendo uma poderosa força oculta evidencia intolerâncias habituais e suas consequências. Caso de uma organização anti-bruxos que promove reuniões, protestos e ações violentas contra os integrantes do mundo paranormal. Do outro lado, mágicos repudiam qualquer relacionamento entre humanos não-majs e bruxos.

A rixa pauta o crescimento do vilão Grindelwald, o maior bruxo das trevas antes de Lord Voldemort. Em jornais internacionais, o clima político fictício foi comparado com os atuais acontecimentos no mundo real. A opinativa J.K., roteirista do longa, chegou a dizer que Voldemort não era tão mau quanto o presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump. Olhando pelo lado bom, pelo menos ele não tem uma varinha para gritar Avada Kedavra.

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