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Próximo prefeito do Rio terá menos dinheiro para educação

Proposta orçamentária para 2017 subtrai mais de um bilhão de reais dos cofres, o que tornará a missão do sucessor de Paes ainda mais difícil

Por Luísa Bustamante
Atualizado em 22 out 2020, 13h54 - Publicado em 26 out 2016, 17h06

A conta da crise começou a chegar na cidade do Rio de Janeiro. Com 1,3 bilhão de reais de receita a menos para o ano que vem, o próximo prefeito terá de encontrar uma maneira de economizar em áreas como Educação, Cultura, Transportes e Obras, que vão perder uma boa fatia de recursos, segundo indica o Projeto Lei Orçamentária Anual para 2017. Enviada pelo prefeito Eduardo Paes à Câmara Municipal, a proposta detalha a expectativa de receitas e despesas.

São esperados 111 milhões de reais a menos para a secretaria de Educação, por exemplo. A pasta contará com uma verba de 6,506 bilhões de reais – 100 milhões de reais a menos do que em 2016. Um levantamento feito pelo gabinete da vereadora Teresa Bergher (PSDB) mostra que também não estão previstas verbas do governo federal para a construção de escolas. Esse ano, a União repassou 254 milhões de reais com tal finalidade.

No auge da polêmica sobre a paralisação de intervenções urbanas na cidade, os recursos esperados para a secretaria municipal de Obras também encolheram: haverá quase 1,5 bilhão de reais a menos em relação a 2016. É natural que o orçamento pré-olímpico tenha engordado em função das demandas para os Jogos. Só que o problema agora, com a maioria dos projetos já concluídos, é terminar de pagar os empreiteiros. A pouco mais de dois meses de entregar a faixa de prefeito para seu sucessor, Eduardo Paes tem sido acusado de represar recursos para a conclusão de grandes obras, como a Transbrasil. Paes nega: diz que os empresários estão atrás de aumentos e aditivos em contratos.

Área que tem particularmente sofrido após a temporada olímpica, a Secretaria de Turismo receberá 54 milhões de reais a menos. Má notícia para o setor hoteleiro que recém expandiu e hoje registra baixa de ocupação: 28% na Barra da Tijuca, na Zona Oeste carioca, e 47% na Zona Sul. A pasta de Saneamento e Recursos Hídricos, responsável por executar as políticas de ampliação do saneamento básico tão prometidas pelos dois candidatos a prefeito, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), terá menos 189 milhões de reais. Resta saber como fazer a mágica de expandir em um momento em que o dinheiro escasseia.

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