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“Não faço barganha política”, diz Amaro sobre alianças

Candidato menospreza apoios do PMDB e do PSDB ao adversário Luciano Rezende (PPS)

Por Luísa Bustamante
11 out 2016, 20h25

Sem apoios no segundo turno, o apresentador de TV Amaro Neto (SD) minimizou os apoios conseguidos pelo seu adversário na disputa pela prefeitura de Vitória. Ele compete contra o prefeito Luciano Rezende (PPS), que tenta a reeleição e conseguiu mais reforços com o apoio do PSDB nesta terça-feira. O partido de Aécio Neves não teve candidato na cidade, mas estava na coligação do peemedebista Lelo Coimbra, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno. Na última sexta, Lelo também anunciou que apoiaria Rezende.

Questionado se a ausência de apoios o deixaria enfraquecido, Amaro discordou. “Muito pelo contrário. Não faço barganha política, sou coerente. Existe um movimento da elite política de não deixar haver uma renovação. Eu sou uma renovação para a cidade e isso fere alguns interesses”, disse o candidato, que aposta na imagem de empreendedor para conquistar eleitores avessos à classe política nessa eleição.

Apesar de se colocar como um candidato independente, Amaro diz que Paulinho da Força, presidente do seu partido, procurou Aécio Neves para costurar um apoio a seu favor no segundo turno. As negociações, no entanto, não se concretizaram. O PSDB preferiu apostar em quem está na frente (no primeiro turno, Luciano teve 43% dos votos, contra 35% de Amaro). A aliança também é uma forma de manter o alinhamento político entre estado e capital, já que o governo passará para mãos tucanas daqui a dois anos. O atual governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), avisou que, em 2018, entrega o bastão para seu vice, César Colnago (PSDB), para concorrer às eleições ao Senado ou Câmara dos Deputados.

Amaro também vem sendo alvo de fogo amigo nesta campanha. Presidente municipal do PSD (que faz parte de sua coligação), o deputado estadual Enivaldo dos Anjos, se declarou insatisfeito com o tratamento que vem recebendo na aliança e ameaçou desembarcar da campanha. O parlamentar reclama que o aliado não levantou bandeiras do PSD em seu programa de televisão, como as críticas à Vale por conta da poluição atmosférica no Espírito Santo.

Amaro, no entanto, minimiza o conflito. “Conversei com ele na Assembleia hoje. Ele disse que não era nada demais, apenas queria entender e participar mais do processo”, desconversou.

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