Doria mantém 28% no Ibope e continua na liderança em SP
Candidato do PSDB empata tecnicamente com Celso Russomanno, que tem 22% das intenções de voto. Ex-prefeita Mara Suplicy tem 16% da preferência
O Ibope divulgou nesta terça-feira novos números para a corrida eleitoral em São Paulo. Encomendado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, o levantamento mostra João Doria (PSDB) na liderança, com 28% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), que tem 22%. O tucano e o deputado federal estão empatados no limite da margem de erro de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Russomanno também empata tecnicamente com a terceira colocada, a ex-prefeita Marta Suplicy (PMDB), que aparece com 16%, logo à frente do prefeito Fernando Haddad (PT), que tem 13%.
Mais abaixo, a candidata Luiza Erundina (PSOL) tem 5% das intenções de voto, empatada na margem de erro com os candidatos nanicos Major Olímpio (SD), João Bico (PSDC), Ricardo Young (Rede) e Levy Fidelix (PRTB), todos com 1% da preferência do eleitorado da capital paulista.
Henrique Áreas (PCO) e Altino (PSTU) não pontuaram. Brancos e nulos são 9% e eleitores que não sabem ou não responderam, 3%.
Em relação à última pesquisa do Ibope, divulgada na segunda-feira, Haddad, Marta, Erundina e Young cresceram 1 ponto porcentual cada um nas intenções de voto; Doria, Olimpio, Fidelix, Áreas, Bico e Altino mantiveram os mesmos números; Russomanno caiu 2 pontos porcentuais.
Para esta pesquisa, o Ibope ouviu 1.204 eleitores de São Paulo entre os dias 25 e 28 de setembro. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que, levada em conta a margem de erro de 3 pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo SP-03836/2016.
Segundo turno
O Ibope também simulou seis cenários de segundo turno na disputa paulistana. Segundo o instituto de pesquisa, o candidato João Doria venceria Marta Suplicy e Fernando Haddad no segundo turno e ficaria numericamente à frente de Celso Russomanno, empatado, porém, na margem de erro.
Em uma disputa entre o tucano e o candidato do PRB, Doria teria 41%, contra 36% do adversário, com 17% de brancos e nulos e 6% de indecisos. No Ibope anterior, a simulação apontava Russomanno com 41% ante 37% de Doria.
Contra Marta, o tucano venceria por 44% a 33%, com 17% de brancos e nulos e 5% de indecisos. No levantamento divulgado na segunda feira, Doria aparecia com 45%, contra 33% da peemedebista.
O prefeito Fernando Haddad seria o adversário mais frágil diante de João Doria em um segundo turno, que acabaria vencido pelo candidato do PSDB com 52% dos votos, ante 27% de Haddad, com 16% de brancos e nulos e 5% de indecisos. Doria manteve o mesmo número da pesquisa anterior, enquanto o prefeito oscilou negativamente 1 ponto percentual.
A disputa entre Celso Russomanno e Marta Suplicy ficaria empatada na margem de erro, com vantagem numérica ao candidato do PRB, que aparece com 39%, contra 35% de Marta. Neste cenário, brancos e nulos somam 22% e indecisos são 5%. No Ibope divulgado há dois dias, Russomanno vencia por 44% a 32%.
O deputado federal venceria Fernando Haddad por 47% a 26%, com 21% de brancos e nulos e 5% de indecisos. Na última pesquisa, Russomanno tinha 51% ante 24% do prefeito.
Na simulação que opõe Marta Suplicy e Haddad, a ex-prefeita venceria o atual por 42% a 27%. Brancos e nulos são 25% neste cenário; indecisos, 5%. O levantamento anterior apontava vitória de Marta por 43% a 25%.
Rejeição
O Ibope mediu o índice de rejeição dos candidatos à prefeitura de São Paulo.
Com a gestão desaprovada por 66% dos paulistanos, como aponta o Ibope, Fernando Haddad é rejeitado por 41% dos eleitores.
Não votariam em Marta Suplicy 29% do eleitorado da capital paulista, número que é de 26% para Levy Fidelix, 25% para Luiza Erundina, 24% para Celso Russomanno, 18% para João Bico, 17% para Major Olímpio, 17% para João Doria, 14% para Henrique Áreas e 13% para Ricardo Young.
Responderam que poderiam votar em votos os candidatos 2% dos entrevistados; 6% não sabem ou não responderam.