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Candidato do prefeito sofre para crescer em Belo Horizonte

O apoio de Marcio Lacerda (PSB) não alavancou a candidatura do vice Délio Malheiros (PSD)

Por Luisa Bustamante
Atualizado em 22 out 2020, 14h37 - Publicado em 21 set 2016, 15h14

Estagnado nas pesquisas de intenções de votos a menos de 15 dias das eleições, o vice-prefeito Délio Malheiros (PSD) é mais um exemplo de “poste” que por enquanto não emplacou nestas eleições. Apoiado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), Malheiros até agora aparece com apenas 4% de intenções de voto, muito distante dos 22% de Alexandre Kalil (PHS), segundo colocado, e João Leite (PSDB), 33%.  A seu favor na reta final do primeiro turno, o candidato tem o peso da máquina pública e robustas doações para campanha.

O apoio do prefeito não era ponto pacífico no início da campanha de Malheiros, seu atual vice. Inicialmente, Lacerda optou por lançar o companheiro de partido Paulo Brant, ex-secretário de Cultura de Aécio Neves, dando contornos de traição à relação com Malheiros. A chapa foi desfeita dias antes do início da campanha eleitoral depois que o PSDB costurou um acordo que levou o prefeito a abrir mão de Brant e lançar Malheiros em troca de apoio dos tucanos, que, logo depois lançaram Leite e dividiram a base aliada em duas candidaturas, conforme apurou VEJA.

No lançamento de seu programa de governo na última sexta-feira (16), Malheiros usou a palavra “lealdade” para se referir a Lacerda. Segundo ele, a falta de apoio inicial se deu por uma questão partidária e não contaminou a relação. “Quando eu assumi como vice, disse que seria candidato e que lutaria para ter o apoio dele. Em algum momento ele não estava comigo porque havia uma questão partidária a ser resolvida, eu não era do partido dele e os partidos sempre querem ter um candidato próprio. Mas apoio do Márcio veio”, disse.

Malheiros, a exemplo de outros tantos candidatos que patinam nas pesquisas, acredita que os números apurados pelos institutos de pesquisa não representam o que irá acontecer no dia 2 de outubro, quando eleitores irão para as urnas. O candidato cresceu um ponto percentual nas duas pesquisas. “Se analisar nos últimos 30 anos, a eleição em Belo Horizonte é decidida nos últimos cinco dias. O eleitor daqui não cai em aventuras. Esperamos ultrapassar o segundo colocado, ir para o segundo turno e ganhar as eleições”, afirmou.

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Ainda que tardio, o apoio do prefeito à candidatura de Malheiros chegou a injetar um bom dinheiro em sua campanha. Entre as doações recebidas pelo candidato, 400 000 reais vieram do bolso do prefeito, e 500 00 reais foram depositados pela primeira dama, Regina Lacerda. O valor das duas contribuições equivale a 64% do total arrecadado por ele nessa campanha. Questionado se a doação não levantava suspeitas sobre a relação com a máquina pública, Malheiros afirmou que tudo foi declarado conforme a lei.

“Estamos cumprindo rigorosamente a lei com todas as dificuldades. Eu coloquei aproximadamente 250 000 reais dos meus recursos próprios, que não são recursos da politica, mas da advocacia. A Regina é uma amiga que acredita no nosso projeto. Se ela acredita no projeto e tem esses recursos, é sinal de que está acreditando no futuro de Belo Horizonte”, diz.

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