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Você acha que não nasceu para matemática? Improvável, diz pesquisador

Professor da Universidade de Oxford acredita que apenas 5% da população mundial tem algum grau de discalculia. O restante sofre mesmo é com o ensino ruim

Por Da Redação
28 mar 2016, 19h15

“Nós todos somos matemáticos, mesmo não percebendo isso”, afirmou Marcus du Sautoy, escritor e professor de matemática da Universidade de Oxford. Segundo ele, em entrevista para o jornal The Guardian, matemática não é apenas decorar a tabuada, mas identificar padrões em tudo o que é vivenciado e usá-los para planejar e resolver soluções.

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O professor utiliza como exemplo a evolução de nossa espécie. Na luta pela sobrevivência, a compreensão humana de que os indivíduos poderiam ser comidos por animais ou a negociação de territórios com outros humanos são exemplos de testes de raciocínio matemático. Além disso, episódios assim demonstram a habilidade de identificar rapidamente vantagens ou desvantagens numéricas em combates para saber se é caso de lutar ou fugir. De acordo com Su Sautoy, somos descendentes daqueles que acertaram essas e muitas outras contas primitivas.

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Discalculia – A dificuldade em aprender os números e de executar tarefas aritméticas é chamada de discalculia. O professor acredita que apenas 5% da população mundial tenha algum grau do distúrbio. Ele alerta que o ensino fraco das escolas e falta de confiança dos alunos na sala de aula não devem ser considerados sintomas da doença.

Marcus revela que ele mesmo não era bom com a tabuada na escola, pois não gostava e nem assimilava assuntos ensinados de forma mecânica. Quando percebeu que incorporava as matérias relacionadas a temas abstratos com mais facilidade, como os algoritmos, descobriu que o tema a era realmente ‘feito’ para ele: “Matemática é inteiramente lógica, não há nenhum ingrediente ou truque mágico misterioso envolvido.”

O uso correto da mente é o caminho para melhorar o relacionamento com os números. “Você está tentando resolver problemas que ninguém sabe a resposta. É crucial que acredite na sua capacidade de chegar à solução da questão. A matemática é uma busca involuntária humana e que tem muita história, pois é uma língua universal e todos nós podemos aprender a falar. “

(Da redação)

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