UnB abre sindicância para apurar agressão contra aluna
Jovem foi atacada no estacionamento do campus central da universidade
A Universidade de Brasília (UnB) informou que abriu sindicância para apurar a agressão sofrida por aluna uma do 5º semestre do curso de agronomia no estacionamento do Instituto Central de Ciências (ICC), no campus Darcy Ribeiro, na última segunda-feira. Segundo informações da Agência UnB, O procedimento administrativo foi criado a partir de ocorrência registrada na 2ª Delegacia de Polícia e entregue pela própria aluna à reitoria da instituição.
De acordo com relatos da estudante, ela foi empurrada e levou vários chutes no corpo quando abria a porta do carro, por volta das 17h desta segunda-feira. O agressor teria ainda dado um soco no rosto da jovem depois de chamá-la de “lésbica nojenta”.
A partir de agora, a universidade tem o prazo de 30 dias para levantar informações que possam ajudar a esclarecer a agressão. Funcionários da prefeitura do campus estão levantando as imagens registradas pelas quatro câmeras de vigilância instaladas no estacionamento da Ala Sul do ICC, onde a agressão aconteceu.
“Não temos os poderes de investigação que a polícia possui, mas a sindicância pode ser uma ferramenta importante para auxiliar os policiais a identificar o agressor”, disse a decana de Assuntos Comunitários, Denise Bomtempo. “Só não foi aberta antes porque não tínhamos qualquer registro formal sobre a agressão. Inicialmente não sabíamos nem mesmo quem era a vítima”. Segundo Marco Aurélio Gonçalves de Oliveira, prefeito do campus e responsável pela segurança na UnB, caso o autor do crime seja um membro da comunidade acadêmica, um aluno, um professor ou um servidor, “a Universidade pode abrir um procedimento disciplinar”.
A Polícia Civil do DF investiga o crime desde segunda-feira. Agentes da delegacia e familiares da estudante revelaram à Agência UnB que a polícia já tem um suspeito. Na tarde desta quarta-feira, a vítima foi ao Instituto de Criminalística produzir o retrato falado do agressor. Os investigadores acreditam que o criminoso conhecia a vítima.
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