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Saiba como organizar a leitura dos livros cobrados nas provas da Fuvest e Unicamp

Lista de obras vale para os dois principais vestibulares do país. Começando nesta semana, dá para ler tudo até o fim do ano sem aperto, garante especialista

Por Bianca Bibiano
21 abr 2014, 08h03

Os organizadores da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) e da Fuvest, que organizam, respectivamente, os vestibulares da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP), ainda não anunciaram as datas das provas, mas já confirmaram a lista de livros obrigatórios. As nove obras exigidas nas provas de seleção para 2015 serão as mesmas do último ano.

Para ajudar os estudantes a se organizarem, o site de VEJA.com fez um guia de leitura em parceira com o Anglo Vestibulares. Começando nesta semana, os candidatos aos dois maiores processos seletivos do país terão tempo suficiente para ler – e compreender – as obras literárias.

De acordo com o professor de literatura Fernando Marcílio, é possível dividir a leitura em três grupos de livros, começando pelo romantismo, passando pelo realismo e terminando com o modernismo. “A ordem não é obrigatória, mas ajuda o estudante a compreender a relação do movimento literário com o período histórico, o que facilita a análise das obras”.

Considerando que os livros exigidos têm uma média de 200 páginas cada, a estimativa é que o estudante leia um livro por mês. “Se o candidato ler 10 páginas por dia, ele vai gastar cerca de 40 minutos com leitura, o que não é muito pesado para a rotina”, afirma Marcílio. O professor recomenda a leitura nos dias úteis, deixando o fim de semana para recuperar os possíveis atrasos.

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A única exceção da lista é a obra Sentimento do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade. De acordo com Marcílio, em vez de separar um mês só para ela, o candidato pode lê-la ao longo do ano. “Por ser uma compilação de poemas, o estudante pode fazer da obra seu livro de cabeceira, lendo um ou dois poemas por semana”.

Ao final de cada livro, a sugestão é que o estudante busque fazer seus próprios resumos da obra e também procure questões de vestibulares anteriores para entender o que pode ser cobrado. “Esse material pode ser recuperado na véspera do vestibular para revisão”, explica.

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A leitura de resumos das obras é completamente desaconselhável, frisa Marcílio. “O estudante que só lê o resumo não consegue entender as questões do mesmo modo que outro que leu a obra inteira, uma vez que as perguntas são interpretativas e, com frequência, com alto nível de dificuldade”.

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