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Não passei no vestibular. E agora?

Reprovados nos exames precisam superar frustração e se preparar para o novo desafio: voltar a estudar para as próximas provas

Por Nathalia Goulart
11 fev 2011, 22h59

Lucas Venturelli, de 18 anos, experimenta pela segunda vez a frustração de não entrar na universidade, apesar de um ano de dedicação aos estudos: outra vez, seu nome não apareceu na lista dos aprovados no vestibular. Sem a vaga sonhada, o candidato ao curso de engenharia de produção se prepara para mais um ano diante de livros e exercícios. “Alguma coisa deu errado. Mas ainda estou tentando enteder o quê”, diz o estudante, que mora na cidade de Lorena, no interior de São Paulo. Avaliar acertos e erros rumo ao vestibular é, neste momento, o processo mais importante na vida estudantil de jovens que, como Lucas, vão encarar outra rodada de provas. Identificar falhas é fundamental para não repeti-las.

Confira as orientações dos especialistas para quem vai tentar o vestibular de novo

O primeiro passo é empreender uma análise profunda dos boletins de desempenho do vestibular. Com as notas em mãos, é possível mapear pontos fortes e fracos. A tática ajuda não só a determinar quais disciplinas merecem mais atenção, mas ajuda a combater o sentimento de que as matérias se repetirão em mais um ano de cursinho. “Se o desempenho foi fraco, é porque o conteúdo não foi devidamente aprendido e precisa ser revisto com atenção redobrada”, diz Célio Tasinafo, coordenador do curso Oficina do Estudante.

Fazer uma análise crítica do método de ensino adotado até então é outra medida recomendada. Mudar de estratégias pode ser positivo. Sem conseguir a aprovação em medicina pelo segundo ano consecutivo, Raquel Caetano, de 18 anos, decidiu procurar um novo curso preparatório. “Mudar de ambiente me dá a sensação de que não estou parada no mesmo ponto. Assim, me sinto mais motivada”, diz.

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A estratégia deu certo com Poliana Oliveira, de 21 anos. Reprovada no primeiro vestibular e desanimada com a concorrência, ela deu uma pausa nos estudos e só voltou um ano depois. “Eu tinha um objetivo: ser aprovada em uma universidade pública. Sabia da dificuldade e me concentrei nisso”, diz. Ao fim do ano de cursinho, foi aprovada em primeiro lugar em química na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Aprender com experiências de sucesso também ajuda. Na prática, isso significa questionar os amigos aprovados no vestibular em busca de métodos de estudo comprovadamente bem-sucedidos. “Em educação, os bons exemplos devem ser imitados”, diz Tasinafo. “Isso não significa comparar-se a outras pessoas, o que causa sofrimento, mas, sim, repetir processos satisfatórios sempre que possível.”

Aos estudantes que voltam agora à escrivaninha ou ao computador para estudar, vale ainda outra orientação. Apesar da resposta negativa do vestibular, é preciso manter a auto-estima elevada. “O aluno deve afastar de sua mente a ideia de que não passou por incapacidade”, diz Alberto Nascimento, coordenador do curso Anglo. “A concorrência é grande e não há vagas para todos. Se a aprovação não veio desta vez, virá da próxima.” Pais e demais familiares podem cooperar nesse processo. Aos 17 anos, a reprovação no vestibular é uma das primeiras decepções que muitos jovens enfrentam. Superar esse episódio exige maturidade e o apoio das pessoas mais próximas.

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