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Enem 2011: entre melhores escolas, só 10% são públicas

Nota média das 24.842 instituições caiu em relação à edição 2010 do exame

Por Tai Nalon, de Brasília
22 nov 2012, 15h47

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira as médias das escolas brasileiras no Enem 2011. Só foram reveladas as notas de 10.076 instituições, cuja participação de alunos no Enem foi igual ou superior a 50%. Os registros levam em conta as médias obtidas pelos alunos de cada unidade de ensino nas provas de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. A prova de redação não é mais utilizada para cálculo da média.

Confira aqui a lista divulgada pelo MEC (arquivo .xls)

No topo da lista aparece o Colégio Objetivo Integrado, de São Paulo, com média de 737,15 pontos. Em seguida, estão os colégios Elite Vale do Aço, de Ipatinga (MG), Bernoulli, de Belo Horizonte (MG), Vértice, de São Paulo (SP), e Ari de Sá Cavalcante, de Fortaleza (CE). Entre as dez primeiras colocações, nove colégios são particulares e apena um é público, o Colégio de Aplicação da Universidade de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, na oitava posição.

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Confira a lista dos dez primeiros colocados:

1- Colégio Objetivo Integrado – São Paulo (SP)

2- Colégio Elite Vale do Aço – Ipatinga (MG)

3- Colégio Bernoulli – Unidade Lourdes – Belo Horizonte (MG)

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4- Colégio Vértice – São Paulo (SP)

5- Colégio Ari de Sá Cavalcante – Fortaleza (CE)

6- Instituto Dom Barreto – Teresina (PI)

7- Colégio Integrado Objetivo de Mogi das Cruzes – Mogi das Cruzes (SP)

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8- Colégio de Aplicação da UFV – Viçosa (MG)

9- Colégio Santo Antônio – Belo Horizonte (MG)

10- Colégio São Bento – Rio de Janeiro (RJ)

O Colégio Objetivo Integrado obteve a maior média nas quatro áreas do conhecimento. Entretanto, em redação, a escola paulista conseguiu apenas a 31ª melhor nota. Na dissertação, o Colégio Elite Vale do Aço figura na primeira colocação, com uma média de 830,3 pontos. O Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, primeiro colocado no ranking geral de 2010, caiu para a décima posição. Ele é o único representante fluminense entre as dez melhores escolas do país.

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Entre as cem primeiras colocadas, a participação das públicas se mantém em 10%. Oito das dez escolas são federais e duas, estaduais. São elas: Colégio de Aplicação da UFV (MG), Colégio de Aplicação da UFPE (PE), IFES Campus Vitória (ES), Colégio Militar de Belo Horizonte (MG), Instituto de Aplicação da Uerj (RJ), Colégio Militar de Porto Alegre (RS), Escola Técnica Estadual de São Paulo (SP), Colégio Técnico da UFMG (MG), Colégio Pedro II (RJ) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PR).

Ainda no grupo das cem, 77 são da região Sudeste, sendo 31 de São Paulo, 23 do Rio, 20 de Minas Gerais e três do Espírito Santo. Outras 15 são do Nordeste, sendo cinco do Ceará, quatro do Piauí, quatro de Pernambuco e duas da Bahia. Da região Centro-Oeste, cinco escolas figuram na lista: três de Goiás e duas do Distrito Federal. Três escolas são do Sul, duas do Paraná e uma do Rio Grande do Sul.

Entre as 50 piores unidades, todas são públicas: 49 estaduais e uma municipal. Dessas, 24 estão no Nordeste; a maioria, no Maranhão. O pior, o Colégio Estadual Aquiles Lisboa, em São Domingos do Azeitão, no Maranhão, obteve média geral de apenas 339 pontos do total de 1.000.

Da listagem de 10.076 escolas divulgada pelo MEC, 5.278 são públicas (52,3%) e 4.798, particulares (47,7%). A nota média dessas unidades é de 519,08 pontos, mas as privadas saíram-se melhor: 560,58 pontos, ante 481,35 das públicas. Para o cálculo, só foram considerados estabelecimentos com no mínimo dez alunos e em que ao menos 50% dos estudantes realizaram o exame. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que o método pretendeu evitar que um estabelecimento com número pequeno de participantes distorcesse a percepção final dos resultados.

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Quando são consideradas as médias de todas as escolas brasileiras – 24.842 instituições -, constata-se queda no desempenho em relação a 2010. A média de 511,21 pontos, registrada naquele ano, caiu para 494,8 em 2011. Em 2010, contudo, a redação ainda compunha a média final. Mercadante defendeu a alteração alegando que a “redação é sempre uma avaliação com critério de maior subjetividade”.

O ministro disse ainda que o Enem não deve ser encarado como um ranking de escolas. “É uma avaliação dos estudantes, portanto é instrumento de avaliação do estabelecimento escolar. E a natureza das escolas é muito distinta”, disse. “As escolas que selecionam os estudantes, por exemplo, têm um desempenho melhor do que aquelas que acolhem todos os estudantes daquela região.”

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