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Cai 35% procura de estrangeiros por graduação no Brasil

De 2008 a 2012, número de participantes do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação passou de 853 para 552. Para especialista, falta divulgação

Por Da Redação
27 jun 2013, 11h16

Considerado um dos principais instrumentos de cooperação educacional entre o Brasil e outros países em desenvolvimento, o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) tem recebido cada vez menos alunos. De 2008 a 2012, o número de estrangeiros interessados em estudar de graça em universidades brasileiras caiu mais de 35% – passou de 853 para 552.

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O levantamento, feito pelo Ministério da Educação (MEC) a pedido do jornal O Estado de S.Paulo, mostra também que a maior parte dos atuais 2.000 estudantes participantes do PEC-G vem de países africanos de língua portuguesa, como Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, e da América do Sul, especialmente do Paraguai. São alunos, em geral, pobres, que encontram no Brasil uma oportunidade de cursar o ensino superior em instituições de melhor qualidade e com oferta de cursos mais ampla.

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Administrado pelo MEC e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), o PEC-G tem parceria com instituições de ensino superior de todo o país. Nelas, parte dos estudantes selecionados ganha bolsas de auxílios para custear gastos com moradia, alimentação e transporte.

Para ser selecionado pelo programa é necessário que o estudante tenha ensino médio completo e idade entre 18 e 23 anos. Além desses requisitos, o país de origem do candidato precisa manter um acordo educacional, cultural ou científico com o Brasil.

Mesmo sendo predominantemente dominado por estudantes africanos vindos de países que falam o português, o programa abrange 56 países, entre eles os asiáticos China, Índia e Síria.

Para o especialista em educação e colunista de VEJA.com Claudio de Moura Castro, ex-diretor-geral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o programa poderia ter mais promoção. “Nenhum fator objetivo reduz a atratividade do Brasil. A graduação no país é bem melhor que a desses países africanos e latino-americanos de um modo geral”, diz Castro.

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O economista sugere uma maior atuação das embaixadas brasileiras no exterior e das representações diplomáticas nesses países participantes do convênio para que a adesão ao programa cresça. “A capacidade que tem um estudante estrangeiro de achar um programa no Brasil não é fácil. Ou ele tem um amigo que já foi ou tudo fica mais difícil”, afirma.

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(Com Estadão Conteúdo)

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