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Adesão ao Fies da pós-graduação começa nesta semana

MEC estima que 31.600 estudantes de cursos privados de mestrado e doutorado poderão pedir financiamento para pagar mensalidades

Por Da Redação
1 jul 2014, 18h40

O ministro da Educação, Henrique Paim, anunciou nesta terça-feira a ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para os cursos de pós-graduação. Paim informou que a adesão de instituições privadas começará nesta semana. Assim que as faculdades fizerem o cadastro, o Ministério da Educação (MEC) vai disponibilizar o sistema de adesão para estudantes que queiram pedir o financiamento da mensalidade. As regras e os prazos para a adesão deverão ser publicados no Diário Oficial da União até sexta-feira.

Segundo o ministro da Educação, o Fies se consolidou com o modelo atual na graduação e tem 1,6 milhões de contratos firmados. “Cerca de 40% dos estudantes matriculados em instituições de ensino superior privadas são apoiados pelo Fies e pelo ProUni [Programa Universidade para Todos]”, disse durante a assinatura do documento que inclui a pós-graduação no programa.

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A nova modalidade do Fies poderá atender 31.600 potenciais beneficiários, matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto sensu ofertados por cerca de 170 instituições privadas. O Fies da pós-graduação não atenderá cursos de especialização (lato sensu) nem cursos de ensino a distância. Ainda segundo o MEC, alunos já contemplados com bolsas da Capes pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) não poderão solicitar o financiamento.

As demais regras do programa serão iguais às da graduação: o financiamento será parcial ou integral e o início do pagamento do empréstimo pode ser feito um ano e meio após a formatura. O crédito valerá para cursos avaliados pela Capes, como mestrados e doutorados, e não inclui especializações ou MBAs. Poderão participar mestrados e doutorados com nota igual ou superior a 3 (o máximo é 7).

Aumentar o número de estudantes na pós-graduação é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado na última quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff. O objetivo do PNE é aumentar progressivamente o número de formados em cursos stricto sensu até 2024, de modo a emitir 60.000 títulos de mestrado e 25.000 de doutorado por ano. Atualmente, o número de formados no mestrado é de 42.800 e no doutorado, 13.900.

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