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Total de famílias sem dinheiro para contas é o maior desde 2006

Levantamento da FecomercioSP que leva em conta apenas famílias do estado de São Paulo indica alta de grupos que não conseguirão honrar compromissos em abril

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 abr 2017, 13h03

O número de famílias que não terão condições de pagar as contas no próximo mês atingiu em março ao maior patamar desde outubro de 2006,  a 8,7%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e leva em conta apenas famílias paulistas

Em fevereiro, esse percentual era de 8,4% e em março de 2016, de 6,7%. A maior proporção de contas em atraso foi percebida também nos grupos com renda de até dez salários mínimos.

A proporção de famílias endividadas e a inadimplência também subiram no mês. Em março, 50,2% dos consultados declararam ter algum tipo de dívida, um alta de 1,7 ponto percentual na comparação com fevereiro. O aumento nos endividados encerrou uma sequência de três meses de queda nesse tipo de indicador.

Em números absolutos, a pesquisa mostrou que o total de famílias endividadas passou de 1,873 milhão em fevereiro para 1,941 milhão em março. Em março de 2016, esse número era de 1,979 milhão.

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Segundo a instituição, o movimento era esperado em razão do fim das reservas extras de dinheiro acumuladas no fim do ano. “Depois do uso dos recursos adicionais do décimo terceiro salário para quitar as dívidas era natural que o número de famílias endividadas voltasse a subir”, disse em nota a FecomercioSP.

Apesar da alta sobre fevereiro, a inadimplência recuou 1,4 ponto percentual na comparação com março do ano passado. Para a instituição, tal resultado reflete ainda o conservadorismo dos consumidores que, diante da crise econômica e do receio do desemprego, estão avessos à tomada de crédito. O endividamento foi maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos.

A proporção de famílias com contas em atraso atingiu 17,5% em março, alta de 1,0 ponto na comparação com fevereiro, mas caiu frente ao mesmo período do ano passado, quando registrava 18,4%, segundo a pesquisa.

(Com Reuters)

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