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Temer vai liberar R$ 2,7 bi a prefeitos, que cobram mais

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, valor correto seria de 3,4 bilhões de reais

Por Da redação
Atualizado em 13 jul 2016, 16h31 - Publicado em 13 jul 2016, 16h31

O presidente interino Michel Temer anunciou nesta quarta-feira à Confederação Nacional de Municípios (CNM) a liberação de 2,7 bilhões de reais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ele afirmou também que o governo planeja investir em uma reforma federativa, mas os prefeitos saíram do encontro reclamando de terem recebido menos do que deveriam.

“Não foi o que a gente esperava (a reunião), mas esperamos que o governo possa se sensibilizar”, afirmou o presidente da Associação de Municípios do Estado do Espírito Santo, Dalton Perim. Os prefeitos reclamam que a liberação dos recursos foi menor do que deveria ter sido.

Em 2014, o Congresso aprovou o aumento de um ponto percentual das transferências da União para o FPM. No ano seguinte, deveria ter sido repassado meio ponto porcentual a mais, mas as prefeituras receberam apenas 0,25 ponto adicional. Neste ano, o valor a mais deveria chegar a 1 ponto porcentual a mais, mas os 2,7 bilhões de reais representam 0,75 ponto adicional.

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“Não dá para ficar dando golpe nos municípios, como foi dado no ano passado. Eu espero que o presidente Michel Temer e sua equipe econômica revejam essa situação”, disse o presidente em exercício da CNM, Glademir Aroldi. O valor correto, segundo ele, seria de 3,4 bilhões de reais.

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“Vai acabar perdendo o crédito com os prefeitos que ainda não construiu”, acrescentou. Segundo ele, 70% dos municípios “não vão fechar as contas” este ano.

O presidente interino disse aos prefeitos que o Brasil passa por uma “situação econômica delicadíssima”, mas ainda assim decidiu liberar os recursos. “A situação econômica do país talvez não permitisse o que estamos liberando hoje, mas a nossa convicção doutrinária e ideológica nos leva a fazer essa liberação”, afirmou, acrescentando que esperava ver os prefeitos “saírem comemorando”.

(Com Reuters)

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