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Temer diz que reforma trabalhista será aprovada em breve

Ele pediu que os empresários voltem a fazer investimentos no país para que mais empregos sejam gerados

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 mar 2017, 13h34 - Publicado em 20 mar 2017, 14h03

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira que acredita que a reforma trabalhista será aprovada em breve, pois se trata de lei ordinária, e não emenda à Constituição, como a previdenciária. Temer participou da posse do Conselho  de Administração da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em São Paulo. “Como o quórum é menos qualificado do que o necessário para as emendas constitucionais, eu suponho que logo será aprovada essa readequação das leis trabalhistas”, avaliou o presidente.

A reforma da Previdência, atualmente em discussão no Congresso, é uma medida que altera a Constituição.

Segundo ele, a possibilidade de sindicatos e empresas fazerem acordos com força de lei está prevista na Constituição. “Nós estamos apenas regulamentando um dispositivo”, disse.

Em relação à Previdência, Temer afirmou que o Congresso é agora “o senhor desta reforma”.

Temer disse que a mudança na Previdência busca igualar os trabalhadores a outros setores de beneficiários e que “são pouquíssimos os países do mundo sem limite mínimo de idade para a aposentadoria “.

Economia

Ele avaliou que as medidas para reanimar a economia estão gerando otimismo sobre o Brasil e chamou empresários a apostarem no país para que sejam criados empregos.

Temer também disse que o comportamento do emprego e da inflação surpreenderam o governo e mencionou o desejo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em aumentar o diálogo entre os empresários dos dois países . Em um discurso otimista, o presidente falou que as medidas tomadas pela sua administração são reconhecidas também pelas agências de risco, que, segundo ele, são “rigorosíssimas”.

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Ele citou como exemplo a reavaliação da Moody’s sobre o Brasil, que na última semana alterou a perspectiva de “negativa” para “neutra”. O presidente também comemorou o leilão de quatro aeroportos na última sexta-feira, com ágio que considerou “extraordinário”.

Segundo o presidente, o comportamento da inflação, em queda, é uma surpresa para o governo e reflete uma retomada da credibilidade no Brasil. A geração de empregos em fevereiro também surpreendeu. “Esperávamos esse ‘respiro’ no segundo semestre”, disse.

O presidente disse que os resultados mostram que não seria preciso apenas confiar nas palavras do governo, e que o desemprego só diminuirá se as empresas voltarem a investir. “Quanto mais a iniciativa privada se expande, mais gera emprego. E nós precisamos de mais de 12 milhões de empregos no país.  É por isso que eu quero incentivar os senhores e as senhoras a investirem”, disse.

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