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Temer anunciará saque de até R$ 1.000 de contas inativas do FGTS

Medida, que será anunciada nesta quinta-feira, tem potencial de liberar R$ 30 bilhões no mercado e deve ajudar trabalhadores a quitarem dívidas

Por Da redação
21 dez 2016, 22h03

O governo anunciará nesta quinta-feira a liberação de saque do FGTS para os trabalhadores que têm conta inativa. A medida tem potencial de liberar 30 bilhões de reais no mercado. O valor a ser autorizado ainda está em discussão. As alternativas em estudo são 1.000 reais e 1.500 reais.

A ideia é liberar recursos das contas inativas. Ou seja, para o trabalhador que mudou de emprego por vontade própria e não foi demitido. Como não houve demissão, esse dinheiro fica preso numa conta e não há nenhuma alternativa para o saque.

“É a pessoa mais prejudicada pela sistemática do FGTS, que fica com o dinheiro mais retido por mais tempo”, explicou uma fonte do governo. “O diferencial de juros que ele paga no mercado e o que ele tem de remuneração do FGTS dura por mais tempo”, acrescentou. O dinheiro do FGTS é corrigido por TR mais 3% ao ano, valor muito abaixo das remunerações mais conservadoras de aplicações financeiras disponíveis no mercado.

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Por razões operacionais, não haverá necessidade de comprovação de que o dinheiro será usado para o pagamento de dívidas. As contas inativas têm hoje cerca de 40 bilhões de reais, mas a avaliação é de que nem todos os trabalhadores vão retirar o dinheiro.

O presidente Michel Temer está convencido da importância da medida. Na avaliação do presidente, é um penalidade muito grande para o trabalhador ficar com o dinheiro dele retido, principalmente num situação agora em que o consumo está muito fraco e as pessoas físicas estão pagando a suas dívidas. A liberação do FGTS será incluída em MP a ser editada com as medidas anunciadas na semana passada.

Funding

A avaliação do governo é de que a liberação de recursos de contas inativas do FGTS não vai prejudicar o “funding” do fundo para a construção civil.

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Ao longo da semana, o governo mostrou para os dirigentes da Câmara da Indústria da Construção Civil (CBIC) que não vai faltar dinheiro do FGTS para o setor. A liquidez do fundo é superior em 130 bilhões de reais, segundo fontes. “Eles (a CBIC) se acalmaram”, disse uma fonte do governo.

Para o governo, a medida vai ajudar os trabalhadores a quitarem dívidas bancárias. O valor que as pessoas físicas têm de inadimplência nos bancos é de aproximadamente 75 bilhões de reais. “Ajuda a diminuir o índice de inadimplência”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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