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Servidores param na quarta contra mudanças do pacote fiscal

Funcionalismo protesta em Brasília contra limitação dos salários iniciais, aumento da alíquota da previdência e alteração na carreira

Por Da redação
28 ago 2017, 12h21

Servidores públicos vão paralisar suas atividades na quarta-feira contra as mudanças na carreira pública anunciadas pelo governo há duas semanas. Entre as mudanças estão o achatamento dos salários iniciais, aumento na contribuição previdenciária e adiamento do reajuste salarial. Haverá também protesto de funcionários públicos em frente ao Ministério do Planejamento, em Brasília, a partir das 9h.

 

As mudanças na carreira do funcionalismo público foram anunciadas pelo governo junto com a revisão das metas de déficit fiscal de 2017 e 2018, que foram elevadas para 159 bilhões de reais. As metas anteriores eram de um rombo de 139 bilhões de reais em 2017 e de R$ 129 bilhões de reais em 2018.

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Dentre as paralisações de atividades previstas, estão a dos auditores federais agropecuários e funcionários do Banco Central em São Paulo e Brasília. Representantes destas e de outras categorias de servidores públicos e se reunirão com o Planejamento no mesmo dia.

Os auditores vão estender para quarta-feira a interrupção na emissão de documentos destinados à exportação de gêneros agropecuários. Desde a metade julho, os servidores já não realizam operações do tipo às segundas e terças-feiras, em protesto pela reposição de funcionários aposentados e contra a contratação de temporários, dentre outras reivindicações.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), as fiscalizações ocorrerão normalmente até quarta-feira, mas os trabalhos que necessitarem de acesso ao sistema por parte dos auditores estarão suspensos.

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As ações dos funcionários do Banco Central serão decididas pelas organizações regionais dos funcionários. Os servidores de São Paulo e Brasília farão assembleia durante à tarde, no mesmo horário em que representantes da categoria estiverem em reunião com o ministério do Planejamento, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal).

O dia de protestos foi convocado pelo Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) na última semana, e as ações específicas serão definidas por cada uma das 27 categorias associadas à instituição.

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