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Salário mínimo ideal já passa de R$ 4 mil, diz Dieese

Estimativa considera as despesas necessárias para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição

Por Da redação
Atualizado em 6 out 2016, 14h33 - Publicado em 6 out 2016, 14h32

O salário mínimo no Brasil deveria ser de 4.013,08 reais, segundo estimativa apresentada nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O número é 4,56 vezes maior que o do mínimo em vigor hoje no país, de 880 reais.

O cálculo, apresentado mensalmente pelo Dieese, leva em consideração as despesas necessárias para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Em agosto, a estimativa da entidade foi de mínimo de 3.991,40 reais.

Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Dieese em 27 capitais do país, o conjunto dos itens alimentícios considerados essenciais na mesa dos brasileiros ficou mais barato, em setembro, em catorze localidades, ao mesmo tempo em que subiu de preço em treze cidades. O maior reajuste ocorreu em Brasília (2,37%), seguido de Salvador (1,46%), Fortaleza (1,42%) e Recife (1,06%). As maiores quedas, por sua vez, foram registradas em Macapá (-5,18%), Goiânia (-4,31%). Campo Grande (-1,95%) e Belo Horizonte (-1,88%).

De janeiro a setembro, os maiores reajustes da cesta básica ocorreram em Boa Vista (22,02% e valor de 444,04 reais), Maceió (21,67% e valor de 394,75 reais) e Salvador (21,54% e valor de 381,93 reais). Já as correções mais baixas, nesse acumulado, foram constatadas em Florianópolis (5,89% e valor de 449,05 reais), Curitiba (8,45% e valor de 424,87 reais) e Manaus (9,15% e valor de 401,44 reais).

Entre os treze produtos pesquisados, os que mais encareceram foram café, mais caro em 24 cidades, a manteiga (em 22 capitais), o arroz e a carne bovina de primeira (ambos em vinte). Já entre os itens com as quedas mais expressivas frequentes estão a batata (em onze cidades) e o feijão (em 21).

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