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Saiba como o novo corte da Selic pode afetar seu bolso

A redução na taxa básica de juros costuma demorar alguns meses para surtir efeito na economia, mas alguns bancos já anunciaram medidas nesta quarta-feira

Por Da redação
11 jan 2017, 20h54

As alterações na taxa básica de juros (Selic), como explicam os especialistas, podem demorar alguns meses para ter efeito mais significativo na economia. Mas o corte anunciado pelo Banco Central nesta quarta feira já motivou reações imediatas no mercado. Se a baixa na Selic diminui os rendimentos de aplicações ligadas a ela – como alguns títulos do Tesouro e até mesmo a poupança, a partir de um certo nível -, ela tende a tornar o crédito mais barato. O Bradesco e o Banco do Brasil anunciaram a redução das taxas de juros de suas principais linhas de crédito para pessoas físicas e jurídica após a divulgação do corte de 0,75 ponto porcentual na Selic, que passou para 13% ao ano.

Bradesco

No Bradesco dentre as linhas para os clientes pessoa física que tiveram redução está a de Crédito Pessoal, cuja taxa mínima passou de 2,84% para 2,78% ao mês. Já a máxima foi reduzida de 7,78% para 7,72% ao mês. Na modalidade CDC Veículos, o juro mínimo foi cortado de 1,65% para 1,50% ao mês e o máximo, de 3,66% para 2,99% ao mês. A taxa máxima do Cheque Especial cobrada pelo banco passou de 13,55% para 13,49% ao mês.

O Bradesco cortou ainda taxas de linhas de financiamento para pessoa jurídica. Dentre elas, a de capital de giro para micro e pequenas empresas teve seu juro mínimo reduzido de 2,10% para 2,04% ao mês, e o máximo de 4,27% para 4,19% ao mês. Na modalidade CDC Veículos, a taxa mínima passou de 1,65% para 1,59% ao mês e máxima de 3,62% para 2,99% ao mês. A taxa mínima da Conta Garantida, limite pré-aprovado na conta para pessoa jurídica, passou de 4,24% para 3,98%.

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O banco informou ainda, em nota, que todo o portfólio de cartões de crédito pessoa física e jurídica também terá redução das taxas de juros do rotativo em 0,06 pontos porcentuais.

Banco do Brasil

No Banco do Brasil, a maior parte das linhas terá os juros reduzidos, sendo que em cinco delas a queda foi maior do que os 0,75 ponto porcentual de redução da Selic. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira.

A maior redução, de 4 pontos porcentuais, será no rotativo do cartão de crédito. De acordo com o BB, a queda já antecipa parte dos efeitos das medidas que serão implementadas em abril, quando o rotativo do cartão de crédito será transformado automaticamente em crédito parcelado depois de 30 dias.

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No cheque especial, a redução foi de 0,09 ponto porcentual ao mês. Em três linhas voltadas para pessoas jurídicas, a redução foi de 0,25 ponto porcentual ao mês: desconto de cheques, antecipação de crédito ao lojista e desconto de títulos.

“Efeito multiplicador”

“Esse primeiro passo do sistema financeiro é uma contribuição fundamental para o atual momento do País, visto que o crédito tem um efeito multiplicador importante para retomada da economia”, disse Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil. Para ele, a redução dos juros contribui para a retomada da confiança, o que é determinante para deslanchar os projetos de infraestrutura e ajudar o Brasil a crescer nos próximos anos.

A redução feita pelo BC foi a terceira consecutiva, mas surpreendeu o mercado. Os analistas esperava um corte de 0,5 ponto porcentual, após dois cortes seguidos de 0,25 ponto porcentual, no ciclo iniciado em outubro de 2016.

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(Com Estadão Conteúdo)

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