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Queda do PIB confirma continuidade da ‘mais intensa recessão da história’, diz Fazenda

Pasta comandada por Henrique Meirelles acrescentou que, após pacote econômico, recuperação deve começar a ser vista

Por Da Redação
1 jun 2016, 13h40

O Ministério da Fazenda disse que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, que teve queda de 0,3% na comparação com os três meses anteriores, confirmou que “teve continuidade a mais intensa recessão de nossa história, a qual, dentre outros aspectos, gerou um contingente de 11 milhões de desempregados”.

“Nos próximos trimestres, entretanto, em grande parte como consequência da implementação tempestiva de iniciativas recentemente anunciadas, deve ter início o processo de recuperação da economia brasileira”, acrescentou a pasta, em nota à imprensa.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a retração do PIB nos três primeiros meses deste ano representou a quinta baixa trimestral seguida da economia brasileira. Em 2015, a economia brasileira retraiu 3,8%, o pior resultado em 25 anos.

No último boletim Focus, o mercado financeiro projetou uma contração de 3,81% para o PIB este ano e uma alta de 0,55% para 2017. Já a OCDE prevê uma recessão ainda mais aguda: contração de 4,3% em 2016, seguida por uma nova queda, de 1,7%, em 2017, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira.

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IBGE – Apesar de a queda de 0,3% no PIB ter sido o melhor resultado nesta comparação desde os últimos três meses de 2014 (+0,2%), não houve melhora na atividade, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. “Melhora, por enquanto, não houve. Mesmo na margem, a taxa é negativa”, afirmou.

Segundo Rebeca, a conjuntura do primeiro trimestre de 2016 está muito parecida com a do último trimestre do ano passado. “Inflação e juros continuaram em patamar parecido”, disse. Por isso, apesar do número menos negativo na margem, não é possível dizer que a atividade mostrou reação. “Não há uma melhora de taxas ‘espalhadas’. Continua o ‘espalhamento’ de taxas negativas pela economia como um todo”, acrescentou.

(Da redação, com Estadão Conteúdo)

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