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Petróleo sobe com ameaça da tempestade Isaac

Se a tempestade tropical virar para o oeste, atingirá mais instalações, comprometendo um volume maior de produção, diz especialista

Por Da Redação
28 ago 2012, 09h33

Os contratos futuros do petróleo operam em alta nesta terça-feira em meio à expectativa de que a tempestade tropical Isaac leve à suspensão de parte da produção na Costa do Golfo dos Estados Unidos (EUA) e comprometa o abastecimento da commodity.

O WTI (West Texas Intermediate, extraído principalmente na região do Golfo do México) sobe mais que o Brent (extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio) nesta terça-feira, sustentado pelas incertezas do impacto do Isaac no fornecimento de petróleo dos EUA, particularmente em um momento em que os estoques norte-americanos estão abaixo do esperado, segundo comentário de Ole Hanson, chefe de estratégias para commodities no Saxo Bank.

“Isso ajuda a manter os preços de energia elevados”, disse Hansen. “Se a (tempestade tropical) virar para o oeste, atingirá mais instalações, comprometendo um volume maior de produção e levando a um declínio da disponibilidade (de petróleo) no mercado”, completou.

Por outro lado, os ganhos dos contratos são limitados pela possibilidade de os EUA liberarem parte de suas reservas estratégicas caso se cumpra a ameaça do Isaac, que está prestes a tornar-se um furacão, segundo meteorologistas.

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Na Ásia, um furação de categoria 1 forçou o fechamento de uma refinaria com capacidade de 100 mil barris por dia em Okinawa, no Japão, antes de seguir para a Península Coreana.

Enquanto isso, diminuíram as expectativas de que os EUA adotem novas medidas de estímulos porque os indicadores norte-americanos tiveram melhora desde a divulgação da última ata do Federal Reserve, na semana passada, segundo analistas. Na próxima sexta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, falará durante o simpósio anual de Jackson Hole. Foi no mesmo evento, em 2010, que Bernanke preparou o terreno para a segunda rodada de relaxamento quantitativo.

Observadores do mercado de petróleo citaram também a explosão do fim de semana na refinaria venezuelana de Amuay, que deixou ao menos 48 mortos e pode prejudicar os contratos de energia.

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“Ocorrido no segundo maior complexo de refino do mundo, num momento de elevadas tensões políticas e dúvidas políticas, a paralisação (de Amuay) é importante e vai reduzir ainda mais a oferta de destilados da Bacia do Atlântico”, disse o JPMorgan.

Mais tarde, os investidores vão acompanhar os dados de estoques comerciais de petróleo dos EUA, que o American Petroleum Institute (API) divulgará às 17h30 (de Brasília).

(Com Agência Estado)

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