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Petrobras planeja vender refinaria de Pasadena e ativos na África

Unidade no Texas foi envolvida na Lava-Jato por suspeita de superfaturamento; plano de desinvestimento busca obter US$ 21 bilhões até 2018

Por Da redação
Atualizado em 10 Maio 2017, 15h18 - Publicado em 10 Maio 2017, 14h34

A Petrobras incluiu em sua bilionária carteira de desinvestimentos a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e a Petrobras Oil & Gas B.V., que detém ativos na África. A informação foi publicada nesta quarta-feira pela petroleira estatal em um comunicado ao mercado.

A compra da unidade de Pasadena, no Texas, é alvo de investigações na Operação Lava Jato, por suspeita de superfaturamento. A Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que o negócio representou prejuízo de 659,4 milhões de dólares (2,084 bilhões de reais) para a Petrobras. Os valores incluem a compra da planta industrial, as cifras desembolsadas no procedimento arbitral pago pela empresa e o dinheiro repassado no acordo extrajudicial com a belga Astra Oil, ex-parceira na transação.

O objetivo da Petrobras é obter 21 bilhões de dólares (66,37 bilhões de reais) em parcerias e desinvestimentos no biênio 2017/2018, mesma meta anterior à inclusão de Pasadena e dos ativos da África no plano. A empresa não informou se algum unidade que estava à venda deixou de integrar tal portfólio.

“A Petrobras esclarece que o seu programa de desinvestimentos é dinâmico e poderá ser alterado devido às condições de mercado e às sucessivas análises do portfólio”, frisou a empresa em seu comunicado. As ações preferenciais da Petrobras subiam quase 4% às 12h, enquanto o petróleo Brent avançava 2,6 por cento.

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A publicação da intenção de venda de ambos os ativos pela Petrobras cumpre decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU), que demandou uma maior transparência por parte da estatal na busca por compradores e parceiros para seus ativos. A partir da nova sistemática aprovada pelo TCU, a estatal deve publicar a sua intenção de vender ativos assim que ela é aprovada pela diretoria executiva.

Além disso, posteriormente, a empresa deve publicar documentos com informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados, destacou a Petrobras.

Em março, a empresa apontou que deveriam entrar na nova carteira de desinvestimentos a venda de participação na BR Distribuidora; a venda da concessão dos campos de Baúna e Tartaruga Verde; a venda de participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México; a cessão de concessões em águas rasas nos Estados de Sergipe e Ceará e a cessão de um conjunto de campos terrestres.

(Com Reuters)

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