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Petrobras crescerá de forma orgânica no setor de etanol

Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a criação de novas usinas de álcool é opção mais viável do que aquisições

Por Da Redação
9 Maio 2011, 17h20

O possível aumento de 5% para 15% da participação da Petrobras no total de produção de etanol no Brasil – desejado pelo governo – deve se dar, principalmente, pelo aumento da produção própria da estatal, com a criação de novos ativos. A afirmação foi feita nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

“Ela (Petrobras) pode adquirir outras empresas, mas pode também abrir novas empresas (usinas), que é o que nós desejamos que ela faça”, disse Lobão. Na sexta-feira, o ministro havia anunciado, após conversa com a presidente Dilma Rousseff, que a Petrobras avançaria, em até quatro anos, para 15% de participação na produção de etanol.

Assim, segundo o ministro, a empresa se tornaria uma referência para o fornecimento e para os preços do combustível. Os preços do etanol dispararam nos primeiros meses deste ano devido à conjunção de vários fatores, como a maior lucratividade do açúcar, o rápido encerramento e a menor produtividade da safra passada de cana e o grande consumo vindo da crescente frota de veículos flex. Como o produto é misturado à gasolina, no caso do etanol anidro, a alta dos preços também afetou o derivado do petróleo e ajudou a impulsionar a inflação, para a insatisfação do governo.

A Petrobras Bicombustível – braço da estatal para o setor de etanol – pretende elevar seus investimentos no novo plano de negócios que será anunciado possivelmente neste mês, de acordo com informações do presidente da subsidiária, Miguel Rossetto.

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Energia elétrica – Lobão disse também que o governo está fazendo um estudo sobre a estrutura da tarifa de energia elétrica para tentar reduzir ou minimizar os reajustes das contas de luz. O preço da energia elétrica vem preocupando o governo pelo impacto na inflação. “Estamos procurando mecanismos, soluções para que a modicidade tarifária se exerça, de fato, ainda neste governo,” disse Lobão, após participar de homenagem da Câmara dos Deputados ao jornal O Imparcial, do Maranhão.

Lobão, porém, minimizou a possibilidade de o governo reduzir os chamados “encargos setoriais” cobrados na tarifa de energia como forma de reduzir a conta. “Os encargos pesam muito pouco e eles têm destinação nobre”, disse, lembrando que o programa Luz Para Todos, por exemplo, é financiado com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

(com Reuters)

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