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Para o criador do Bric, Brasil decepciona

Jim O'Neill se aposenta, mas diz que a escolha dos quatro países do BRIC estava correta, apesar de o Brasil

Por Da Redação
1 Maio 2013, 13h24

Se a China crescer 7,5% e o mundo desenvolvido voltar aos trilhos, a economia global pode tranquilamente crescer 4,5% ao ano, diz O’Neill

O presidente da Goldman Sachs Asset Management, Jim O’Neill, criador da sigla Bric, em alusão ao grupo de países emergentes, despediu-se ontem dos clientes antes da aposentadoria anunciada há alguns meses. No último documento enviado aos investidores, ele mostrou uma visão esperançosa da economia global para os próximos anos e demonstrou simpatia com outro grupo de países emergentes: o Next11 ou simplesmente N11.

Com o título O Mundo, o texto destaca a ascensão das economias emergentes, que passaram a ter uma fatia mais expressiva da economia global nos últimos anos. O’Neill mostra com números que a escolha do grupo de Brasil, Rússia, Índia e China – os Brics – estava correta, já que os quatro países lideraram a expansão emergente recente. Para ele, se a China crescer 7,5% e o mundo desenvolvido voltar aos trilhos, a economia global pode tranquilamente crescer 4,5% ao ano.

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Apesar do sucesso da sigla criada em 2001, o economista demonstra algum descontentamento com o Brasil. “Tanto o Brasil como a Rússia estão, nesta década até agora, crescendo menos do que nós havíamos previsto. Isso poderia ser uma desaceleração em relação ao desempenho da última década”, continuou na carta.

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O economista reconheceu na carta que há uma mudança de ritmo recentemente: desaceleração dos Brics em contraste com a aceleração do N11, grupo formado por Bangladesh, Coreia do Sul, Egito, Filipinas, Indonésia, Irã, México, Nigéria, Paquistão, Turquia e Vietnã. “Talvez isso explique a crescente evidência do N11 nos mercados em relação aos Brics.”

Na semana passada, O’Neill apresentou um cenário a investidores em Nova York no qual previa crescimento médio anual de 5,2% para o Brasil entre 2011 e 2020, ante expansão de 3,6% na década passada. Em 2011, porém, o Brasil cresceu 2,7%. No ano passado, o ritmo foi ainda mais fraco: apenas 0,9%. Nesse mesmo quadro, o ainda presidente da Goldman Sachs Asset Management previa expansão média de 5,4% para a Rússia e de 7,5% para China e Índia nesta mesma década.

(com Estadão Conteúdo)

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